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14/04/2003 - 04h04

Cora Coralina e igrejas exigem dois dias de visita a Goiás

ALESSANDRA KIANEK
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Goiás

A cidade de Goiás exala história e arquitetura colonial. Vale a pena ficar lá pelo menos três dias. Em dois dias dá para conhecer as principais atrações. O terceiro pode servir para uma visita a uma cachoeira ou à serra Dourada. Evite visitar Goiás às segundas-feiras, pois a maioria das atrações fica fechada.

Prepare-se para o calor. O clima lá é muito quente durante o dia, por isso leve roupas leves. À noite, o friozinho pede um agasalho.

O ambiente de paz e tranquilidade impera no centro. Chega a dar a impressão de que as casas estão vazias e fechadas, embora a população de Goiás esteja hoje em torno de 30 mil habitantes.

Explore a parte histórica da cidade a pé. A maioria das ruas tem calçamento de pedra e algumas são muito estreitas, o que dificulta o acesso de carros. Para andar, use sapatos sem salto e confortáveis.

Fundada em 1727 pelo filho do bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, Goiás -cujo estilo arquitetônico é o barroco colonial simples- tem muitas igrejas do período colonial. A curiosidade da Matriz, também chamada de catedral de Sant'Ana, é que a fachada ostenta as três fases da sua construção, do início, no século 18, até o fim da recuperação, em 1997. Já a igreja de Nossa Senhora do Rosário se destaca pela bela torre.

E, apesar de a igreja de Santa Bárbara só abrir as portas no dia da festa da padroeira, em 4 de dezembro, vale enfrentar seus 104 degraus para admirar sua fachada. Tal localização garante uma das mais belas vistas da região.

Cora Coralina

Um dos lugares mais visitados em Goiás é a casa onde nasceu e morou a sua mais famosa cidadã, a poeta Cora Coralina, que morreu em 1985, aos 95 anos. Ela começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, quando escolheu seu pseudônimo -seu nome de batismo é Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Apesar de ter começado cedo, ela só teve o primeiro livro publicado aos 75 anos.

A casa está como Cora deixou, com seus móveis, roupas e objetos pessoais. Na cozinha, estão os utensílios que ela usava para fazer os doces cristalizados que vendia.

Uma parte triste da história do Brasil pode ser vista no museu das Bandeiras, onde, de 1766 a 1950, funcionou, na parte térrea do prédio de dois andares, a cadeia da cidade. O andar superior abrigava a Câmara. As celas retratam o sofrimento das pessoas que ficaram ali em condições subumanas. No acervo do museu, há porcelanas, peças usadas no garimpo e instrumentos para prender escravos.

O palácio Conde dos Arcos, a residência oficial do governador na época em que a cidade era a capital do Estado, também merece visita. Na semana do aniversário do município, 26 de julho, a cidade volta a ser a capital, quando o governador despacha do palácio.

Passeios em Goiás - Casa de Cora Coralina: aberta de terça a sábado, das 9h às 17h, domingos e feriados, das 9h às 16h; tel. 0/xx/62/371-2473; ingresso: R$ 2. Museu das Bandeiras: aberto de terça a sexta, das 9h às 11h e das 13h às 17h, sábados, das 12h às 17h, domingos e feriados, das 9h às 13h; tel. 0/xx/62/371-1087; ingressos: R$ 2. Palácio Conde dos Arcos: aberto de terça a sábado, das 8h às 17h, domingos e feriados, das 8h às 12h; tel. 0/xx/62/371-1200; ingressos: R$ 2.

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