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05/05/2003
-
03h23
O esquibunda e o aerobunda estão entre as atividades mais divertidas da região de Natal. No primeiro, o brincante desliza pela areia da duna sobre uma prancha. No segundo, ele "voa" a bordo de um aparato preso a uma corda pendurada num cabo de aço.
Os passageiros do "aerobunda" mergulham a toda velocidade na lagoa de Jacumã. Já o esquibunda foi retirado da lagoa por causa do assoreamento e transferido para o complexo de Santa Mônica, onde o rio foi represado.
Jacumã fica pertinho da praia homônima, no município de Ceará-Mirim, a 33 km de Natal. As ondas fracas da praia, localizada numa enseada de arrecifes, a tornam ótima para banho.
Mas é a praia de Genipabu, em Extremoz, que proporciona o famoso passeio de buggy "com ou sem emoção", no parque das Dunas, um deserto de 49 hectares dentro da cidade. Lá foram gravados os últimos momentos de Léo e de seu "criador" Albieri, na novela "O Clone", da TV Globo.
Buggys se transformam em pequenos pontos coloridos sobre uma imensidão de areia branca e fina. Reserve uma foto para a estonteante lagoa de Genipabu.
Deserto nordestino
O que hoje é conhecido como parque das Dunas já foram terras devolutas, declaradas improdutivas, devido aos ventos alísios que levaram areia à região.
Os passeios de buggy por essa área começaram no início dos anos 80, quando um morador conhecido como seu Pedro passou a oferecê-los como cortesia àqueles que almoçavam em seu bar.
A partir de então, alguns bugueiros descobriram o encanto das dunas, se aventurando por elas com seus carros leves e com motor de força. O passeio "com emoção" partiu dos mais ousados, que percorriam as dunas móveis, as quais, por não ter vegetação, mudam mais.
Em 1988, a atração começou a ganhar fama e, dois anos mais tarde, os proprietários requereram o direito de cercar a área. Os bugueiros fizeram uma greve no início dos anos 90, mas logo o passeio voltou à ativa, sendo cobrada uma taxa (já inclusa no pacote) para entrar no parque.
Para Jacob Gurgel Neto, 42, primeiro presidente do Sindicato dos Bugueiros, o cerco foi positivo para a organização e para o treinamento dos profissionais.
Hoje são 540 bugueiros credenciados pela Secretaria de Turismo do Estado. Eles fazem um curso de 40 horas. Aprendem mecânica e primeiros socorros, além de um pouco sobre a história do Rio Grande do Norte e do Brasil. "Antes [de existir esse treinamento] era perigoso, porque não há sinalização nas dunas e os motoristas alugavam os buggys. Havia muitos acidentes", comenta Gurgel.
Na alta temporada, mais de 500 buggys fazem o passeio, e é importante que este sempre seja feito com um bugueiro credenciado.
Jenipabuggy - Passeio de buggy para até quatro pessoas. Tel. 0/xx/84/9982-5706. Preço: R$ 200 (com taxas inclusas).
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da enviada especial da Folha de S.Paulo ao RNO esquibunda e o aerobunda estão entre as atividades mais divertidas da região de Natal. No primeiro, o brincante desliza pela areia da duna sobre uma prancha. No segundo, ele "voa" a bordo de um aparato preso a uma corda pendurada num cabo de aço.
Os passageiros do "aerobunda" mergulham a toda velocidade na lagoa de Jacumã. Já o esquibunda foi retirado da lagoa por causa do assoreamento e transferido para o complexo de Santa Mônica, onde o rio foi represado.
Jacumã fica pertinho da praia homônima, no município de Ceará-Mirim, a 33 km de Natal. As ondas fracas da praia, localizada numa enseada de arrecifes, a tornam ótima para banho.
Mas é a praia de Genipabu, em Extremoz, que proporciona o famoso passeio de buggy "com ou sem emoção", no parque das Dunas, um deserto de 49 hectares dentro da cidade. Lá foram gravados os últimos momentos de Léo e de seu "criador" Albieri, na novela "O Clone", da TV Globo.
Buggys se transformam em pequenos pontos coloridos sobre uma imensidão de areia branca e fina. Reserve uma foto para a estonteante lagoa de Genipabu.
Deserto nordestino
O que hoje é conhecido como parque das Dunas já foram terras devolutas, declaradas improdutivas, devido aos ventos alísios que levaram areia à região.
Os passeios de buggy por essa área começaram no início dos anos 80, quando um morador conhecido como seu Pedro passou a oferecê-los como cortesia àqueles que almoçavam em seu bar.
A partir de então, alguns bugueiros descobriram o encanto das dunas, se aventurando por elas com seus carros leves e com motor de força. O passeio "com emoção" partiu dos mais ousados, que percorriam as dunas móveis, as quais, por não ter vegetação, mudam mais.
Em 1988, a atração começou a ganhar fama e, dois anos mais tarde, os proprietários requereram o direito de cercar a área. Os bugueiros fizeram uma greve no início dos anos 90, mas logo o passeio voltou à ativa, sendo cobrada uma taxa (já inclusa no pacote) para entrar no parque.
Para Jacob Gurgel Neto, 42, primeiro presidente do Sindicato dos Bugueiros, o cerco foi positivo para a organização e para o treinamento dos profissionais.
Hoje são 540 bugueiros credenciados pela Secretaria de Turismo do Estado. Eles fazem um curso de 40 horas. Aprendem mecânica e primeiros socorros, além de um pouco sobre a história do Rio Grande do Norte e do Brasil. "Antes [de existir esse treinamento] era perigoso, porque não há sinalização nas dunas e os motoristas alugavam os buggys. Havia muitos acidentes", comenta Gurgel.
Na alta temporada, mais de 500 buggys fazem o passeio, e é importante que este sempre seja feito com um bugueiro credenciado.
Jenipabuggy - Passeio de buggy para até quatro pessoas. Tel. 0/xx/84/9982-5706. Preço: R$ 200 (com taxas inclusas).
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