Publicidade
Publicidade
02/06/2003
-
06h17
Aberta todos os dias no coração da cidade, a feira central de Campina Grande tem uma taluda variedade de frutas e de doces regionais. Lá, vendem-se também aves, como pato e galinha caipira, verduras, legumes, peixes e carnes.
Entre os doces, estão o quebra-queixo (feito de coco), o pé-de-moleque, o bolo de macaxeira e o bolo de mandioca. Todos saem por cerca de R$ 3 o quilo. A macaxeira é a mandioca do Sudeste. Já a mandioca nordestina é uma raiz venenosa, que exige um preparo especial para ser consumida.
Dona de uma barraca de doces, Renata Sales Silva, 25, diz que compra tudo do tio que mora em Catolé do Rocha (sertão da Paraíba). Entre as guloseimas que vende, estão o bolo de milho (por R$ 2,70 o quilo) e o doce de batata-doce (por R$ 2,50 o quilo). Um doce típico dos campinenses é a galinha de açúcar: um pirulito colorido com formato galináceo. O pacote com oito sai por R$ 0,50.
Na rua dos doces, há também os queijos regionais: o de coalho e o manteiga, ambos por R$ 7 o quilo. Outro petisco local é a castanha de caju. A inteira custa R$ 12 o quilo, e a quebrada sai por R$ 8 o quilo.
Uma curiosidade da feira são os "lambedores", xaropes de ervas da região que prometem curar várias doenças. O "remédio" foi batizado de "lambedor" porque "de tão doce, dá vontade de lamber a colher", explica a jornalista Fátima Queiroga. Entre as plantas usadas, estão o cumaru e o jatobá (típicos da região do Cariri). O vidro industrializado custa R$ 3.
As frutas regionais não poderiam faltar: cajá, cajarana (um cajá menos azedo) e o azedinho umbu. Na rua das galinhas, escolhe-se a ave viva, que é morta na hora.
Um outro trecho lembra um corredor de camelôs, com produtos variados como roupas, eletrônicos, artesanato e cordel.
O artesanato também ganha espaço em lojas próximas à feira, como na Coisas Daqui, que vende bonecos de estopa, leques de palha decorados, objetos de vime, de palha, de cipó ou de junco e concha de feijão feita de coco. Um dos itens mais típicos é o chapéu de vaqueiro, que, diferentemente do de caubói, "lembra uma quenga de coco", diz o vendedor Carlos da Costa, 23.
Feira Central - Centro; todos os dias, das 6h às 18h.
Coisas Daqui: r. Afonso Campos, 83, lojas 4 e 5, Centro. Tel. 0/xx/83/343-3404
Leia mais:
Forró embala "O Maior São João do Mundo"
Festa de São João foi um "presente de grego"
Sítio mostra como era a vida antes dos anos 30
Milho reina soberano em mesa junina
Sítio de Ingá deve se tornar ímã de turista
Passageiros-dançarinos seguem o balanceio do trem
Cantor diz que ritmo vem do forrobodó e do fuzuê
Grupo levou xote para a Europa
História de Campina é tramada em algodão
Tufo de algodão nasce colorido em solo paraibano
Placas descaracterizam art déco
Veja pacotes para Campina Grande (PB)
Pedra "garante" núpcias em menos de um ano
Especial
Veja galeria de fotos de Campina Grande
Feira vende remédio de lamber os beiços
da Folha de S.Paulo, em Campina GrandeAberta todos os dias no coração da cidade, a feira central de Campina Grande tem uma taluda variedade de frutas e de doces regionais. Lá, vendem-se também aves, como pato e galinha caipira, verduras, legumes, peixes e carnes.
Entre os doces, estão o quebra-queixo (feito de coco), o pé-de-moleque, o bolo de macaxeira e o bolo de mandioca. Todos saem por cerca de R$ 3 o quilo. A macaxeira é a mandioca do Sudeste. Já a mandioca nordestina é uma raiz venenosa, que exige um preparo especial para ser consumida.
Dona de uma barraca de doces, Renata Sales Silva, 25, diz que compra tudo do tio que mora em Catolé do Rocha (sertão da Paraíba). Entre as guloseimas que vende, estão o bolo de milho (por R$ 2,70 o quilo) e o doce de batata-doce (por R$ 2,50 o quilo). Um doce típico dos campinenses é a galinha de açúcar: um pirulito colorido com formato galináceo. O pacote com oito sai por R$ 0,50.
Na rua dos doces, há também os queijos regionais: o de coalho e o manteiga, ambos por R$ 7 o quilo. Outro petisco local é a castanha de caju. A inteira custa R$ 12 o quilo, e a quebrada sai por R$ 8 o quilo.
Uma curiosidade da feira são os "lambedores", xaropes de ervas da região que prometem curar várias doenças. O "remédio" foi batizado de "lambedor" porque "de tão doce, dá vontade de lamber a colher", explica a jornalista Fátima Queiroga. Entre as plantas usadas, estão o cumaru e o jatobá (típicos da região do Cariri). O vidro industrializado custa R$ 3.
As frutas regionais não poderiam faltar: cajá, cajarana (um cajá menos azedo) e o azedinho umbu. Na rua das galinhas, escolhe-se a ave viva, que é morta na hora.
Um outro trecho lembra um corredor de camelôs, com produtos variados como roupas, eletrônicos, artesanato e cordel.
O artesanato também ganha espaço em lojas próximas à feira, como na Coisas Daqui, que vende bonecos de estopa, leques de palha decorados, objetos de vime, de palha, de cipó ou de junco e concha de feijão feita de coco. Um dos itens mais típicos é o chapéu de vaqueiro, que, diferentemente do de caubói, "lembra uma quenga de coco", diz o vendedor Carlos da Costa, 23.
Feira Central - Centro; todos os dias, das 6h às 18h.
Coisas Daqui: r. Afonso Campos, 83, lojas 4 e 5, Centro. Tel. 0/xx/83/343-3404
Leia mais:
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.