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20/07/2003
-
15h23
free-lance para a Folha Ribeirão
A expectativa dos organizadores da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos é que a edição deste ano gere ao menos 3.000 empregos diretos e 10 mil indiretos durante os 11 dias de duração do evento.
Somadas, as vagas geradas, caso a previsão se confirme, representa quase 13% da população da cidade, que é de 103 mil habitantes, segundo o IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas costuma dobrar durante o período da festa.
No entanto possivelmente não haverá filas no recinto formadas por pessoas querendo uma vaga. De acordo com o tesoureiro da organização, Jerônimo Luiz Muzetti, os líderes de cada setor escolhem os funcionários a partir de cadastros de quem já trabalhou no local em anos anteriores.
"Se anunciássemos, apareceriam uns 15 mil interessados ou mais, seria uma fila monstruosa. Não temos como atender, pois precisamos de apenas 3.000", diz.
Serão contratadas pessoas para a área de limpeza e para a bilheteria. Também serão necessários trabalhadores que fiquem como apoio para os seguranças.
Segundo Maria de Lourdes Fagundes, dona de um restaurante que fica em frente ao Parque do Peão, dois meses antes do início da festa já havia gente pedindo emprego no local.
"Sempre aparece algum desempregado interessado em vagas durante a festa. Ficamos a três quilômetros da cidade, e muitos vêm a pé até aqui", diz.
Ela afirma que a cada ano a procura aumenta. "Há mulheres até de São José do Rio Preto que aparecem atrás de trabalho na cozinha", diz Fagundes.
O restaurante funciona com oito funcionários, mas, na época do evento, o número de colaboradores chega a 50.
Silvana Aparecida Jacinto, 29, que está desempregada, foi ao local na tentativa de conseguir um posto de trabalho, mesmo que temporário.
"Fui despedida do frigorífico onde trabalhava. Este é o último mês que recebo o seguro-desemprego. Tenho dois filhos em casa e estou ficando desesperada", afirmou.
Ela veio acompanhada por mais duas mulheres e três homens, todos moradores de Barretos. "Nem perguntei quanto iremos receber, mas qualquer coisa já ajuda", diz Silvana.
Sobre uma vaga para trabalhar dentro do recinto onde é realizada a festa, ela acha a hipótese remota: "É muito difícil, porque são sempre as mesmas pessoas que trabalham. Eles [os responsáveis pela contratação] dão preferência para quem já conhecem", declarou.
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Festa do Peão de Barretos pode gerar até 13 mil empregos
AFRA BALAZINAfree-lance para a Folha Ribeirão
A expectativa dos organizadores da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos é que a edição deste ano gere ao menos 3.000 empregos diretos e 10 mil indiretos durante os 11 dias de duração do evento.
Somadas, as vagas geradas, caso a previsão se confirme, representa quase 13% da população da cidade, que é de 103 mil habitantes, segundo o IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas costuma dobrar durante o período da festa.
No entanto possivelmente não haverá filas no recinto formadas por pessoas querendo uma vaga. De acordo com o tesoureiro da organização, Jerônimo Luiz Muzetti, os líderes de cada setor escolhem os funcionários a partir de cadastros de quem já trabalhou no local em anos anteriores.
"Se anunciássemos, apareceriam uns 15 mil interessados ou mais, seria uma fila monstruosa. Não temos como atender, pois precisamos de apenas 3.000", diz.
Serão contratadas pessoas para a área de limpeza e para a bilheteria. Também serão necessários trabalhadores que fiquem como apoio para os seguranças.
Segundo Maria de Lourdes Fagundes, dona de um restaurante que fica em frente ao Parque do Peão, dois meses antes do início da festa já havia gente pedindo emprego no local.
"Sempre aparece algum desempregado interessado em vagas durante a festa. Ficamos a três quilômetros da cidade, e muitos vêm a pé até aqui", diz.
Ela afirma que a cada ano a procura aumenta. "Há mulheres até de São José do Rio Preto que aparecem atrás de trabalho na cozinha", diz Fagundes.
O restaurante funciona com oito funcionários, mas, na época do evento, o número de colaboradores chega a 50.
Silvana Aparecida Jacinto, 29, que está desempregada, foi ao local na tentativa de conseguir um posto de trabalho, mesmo que temporário.
"Fui despedida do frigorífico onde trabalhava. Este é o último mês que recebo o seguro-desemprego. Tenho dois filhos em casa e estou ficando desesperada", afirmou.
Ela veio acompanhada por mais duas mulheres e três homens, todos moradores de Barretos. "Nem perguntei quanto iremos receber, mas qualquer coisa já ajuda", diz Silvana.
Sobre uma vaga para trabalhar dentro do recinto onde é realizada a festa, ela acha a hipótese remota: "É muito difícil, porque são sempre as mesmas pessoas que trabalham. Eles [os responsáveis pela contratação] dão preferência para quem já conhecem", declarou.
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