Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/08/2003 - 04h35

Ex-cenário de novela tem aventura e paz

ANDREA MIRAMONTES
da Folha de S.Paulo, em Pirenópolis (GO)

Uma cidade cujas águas já banharam a personagem hippie Cristal, interpretada por Sandy na novela "Estrela-Guia" (Globo, 2001), recebe visitantes com uma mistura de comida caseira e sossego com bares e aventura.

A vida de um visitante na pequena e provinciana Pirenópolis --localizada na serra dos Pireneus, entre Goiânia (a 117 km) e Brasília (a 150 km)-- segue o esquema bares e restaurantes antigos durante a noite.

De dia, sem nenhum estresse, divide-se o tempo entre trilhas e cachoeiras. Não é para menos, os locais juram que há mais de 20 delas espalhadas por ali.

Duas das mais conhecidas são a Bonsucesso, a 5 km da cidade, que reúne várias quedas-d'água, e a Araras, a 17 km de Pirenópolis.

Essa última ganhou fama por ter sediado as filmagens da novela da TV Globo em que Sandy "molhava seus pezinhos". O acesso a ela não é tão simples. Para chegar, é preciso pegar a rodovia que vai a Goianésia, trafegar por um pedaço de asfalto e outro de terra, com trechos precários. Quem quer se aventurar na água gelada encontra nela o local ideal. A queda-d'água não é tão grande, mas tem como base uma piscina natural convidativa. Muitas cachoeiras ficam em propriedades particulares e para ter acesso a elas tem que se pagar um ingresso que custa R$ 5, em média.

Se essa rua... se essa rua

Se as ruas da cidade fossem do turista, ele as deixava exatamente como são: feitas de pedras, difíceis de caminhar sem torcer o tornozelo, mas com o charme próprio de antigamente, combinando com a arquitetura colonial.

Aliás, aqui vai um conselho para as mocinhas: nem ocupem a mala com plataformas, muito menos sapatos de salto fino.

Nessas ruas pedregosas espalha-se uma culinária variada para uma cidade com cerca de 20 mil habitantes. A via principal dos bares agrega de cantinas italianas a locais que vendem peixe na telha. Cafés e crepes também disputam espaço e clientes entre as portinholas que oferecem o tradicional empadão goiano --uma verdadeira refeição.

Dependendo do local, é possível digerir um jantar à luz de velas e ao som da dupla MPB e violão.

Aos consumistas também não faltam lojinhas de artesanato. Nas barraquinhas de rua, acessórios como bolsas feitas de "fuxico" são oferecidos a preços acessíveis (cerca de R$ 25).

Assim como o artesanato, a hospedagem também é rústica, oferecida nas pousadas encontradas quase em cada esquina da cidade. No café da manhã caseiro são servidos pães, manteiga, biscoitos e geléias, tudo "feito pela vovó". O ideal é alimentar-se bem pela manhã, para aguentar as trilhas que dão acesso às cachoeiras --algumas nada fáceis para quem não tem preparo físico.

Leia mais:
  • De norte a sul, Goiás alardeia diversidade
  • Infra-estrutura em parque na chapada é melhor
  • Parque das Emas achega turista a bichos
  • Galeria de pinturas rupestres orna planalto
  • Geografia preservou tradição quilombola
  • Moradora de 108 anos lamenta mudanças
  • Cachoeiras respingam beleza na chapada
  • Trindade reúne romaria e festa sertaneja
  • CDs mapeiam folclore do cerrado
  • Ex-cenário de novela tem aventura e paz
  • Ritual das cavalhadas vem da mineração

    Especial
  • Veja galeria de fotos de Goiás
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade