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15/09/2003 - 07h35

Obras de Hélio Oiticica esperam para ser tocadas e vestidas

da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro

"Pode vestir se quiser", convida a monitora. Diante de si, o visitante vê os Parangolés -espécies de capas que lembram estandartes, tendas ou bandeiras- produzidos entre 1964 e 1979 pelo artista Hélio Oiticica e guardados no centro de arte que leva seu nome no Rio de Janeiro.

Antes de tudo, é preciso se despir da vergonha ou da timidez, normalmente acentuadas quando se está em local público. Esse museu é bem diferente e até quem os detesta deve visitá-lo. Se, na maioria deles, um contato com a obra é proibido, ali quase tudo é tocável.

Oiticica (1937-1980) era, à primeira vista, um doidão. E visitar o centro cultural no centro do Rio é ter uma overdose de informações sobre o que ele fez.

Entre ali e sinta-se em casa. Imagine o fantasma de Oiticica dando uma festa ao lado do de seu amigo poeta Waly Salomão no belo casarão durante a noite. Isso ajuda a entrar nos "Penetráveis", tipo de instalação que estimula os sentidos com sons e labirintos de cores.

Ajuda a "viajar" nos "Relevos Espaciais", que ficam pendurados no teto por fiozinhos.

Embora seja um pouco difícil chegar ao museu, pois as ruas que levam até ele são estreitas, sinuosas e parecem estar sempre indicando a contramão do destino desejado, não desista.

Quando começar a encontrar esculturas de Amilcar de Castro na calçada, perdidas no meio da decadência da praça Tiradentes, saiba que está chegando ao Centro de Arte Hélio Oiticica.

Ali entra-se em contato com a obra de uma cabeça inquieta. Oiticica tinha na cuca a idéia fixa de que a sua arte deveria estar perto de todas as pessoas.

Centro de Arte Hélio Oiticica - rua Luiz de Camões, 68, Praça Tiradentes, Centro, tel.: 0/xx/21/232-1104.


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