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15/09/2003 - 08h14

Aventura integra cardápio carioca

do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Rio de Janeiro

Não muito além dos passeios convencionais, há um Rio que anda de jipe pela orla, sobe a favela da Rocinha, voa de asa-delta e mergulha nas ilhas Cagarras. Contempla a vista a partir do mirante Dona Marta (364 m) e visita o largo do Boticário. Ou explora a floresta da Tijuca -o parque nacional criado oficialmente em julho de 1961, que foi cenário do primeiro reflorestamento da América Latina, entre 1874 e 1887.

Com 69 elevações, 43 rios e 40 cachoeiras (a mais célebre se chama cascatinha de Taunay), a floresta da Tijuca é pontilhada de sinalização turística, mas pode ser perigosa. Recomenda-se que o visitante faça o passeio acompanhado de um guia.

O mesmo vale para subir a favela da Rocinha, que a rigor é um bairro, onde existem 2.500 estabelecimentos comerciais, duas linhas de ônibus, duas rádios e dois bancos, como se pode conferir no site www.rocinha.com.br.

Veja algumas agências de ecoturismo e aventureiros que exploram o Rio imerso na natureza:
A Tangará (tel. 0/xx/21/2252-8202) faz tour de barco até as ilhas Cagarras que custa R$ 65, por pessoa. A Triple M (tel. 0/xx/21/2220-6400; www.triplem.hpg.ig.com.br) opera passeios com city tour de oito horas, incluindo Corcovado ou Pão de Açúcar (sem ingresso), centro e zona sul por R$ 205 por pessoa, com traslados. A operadora tem ainda pacotes com hospedagem nos hotéis da Rede Windsor (tel. 0/xx/21/ 3259-5323; www.windsorhoteis.com.br).

Já o piloto Assad Júnior (tel. 0/xx/21/2422-6531 e cel. 0/xx/21/9343-3380) faz vôos de asa-delta em dupla com o cliente. A decolagem acontece na estrada das Canoas, numa rampa que fica a 520 m de altura, até a praia de São Conrado, por R$ 170. O preço inclui, além do vôo, o traslado de ida e volta do hotel.


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