Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/12/2007 - 08h15

País Basco francês mostra nacionalismo na pintura das casas

da Folha de S.Paulo

Engana-se quem pensa que o País Basco se limita a uma parte da região norte da Espanha. Cortado pela cadeia montanhosa dos Pirineus, o País Basco francês também tem suas tradições e cultura.

Pelas ruas normalmente se ouve o euskara, dialeto usado em todo o País Basco, embora o francês seja o idioma oficial. É o euskara, entretanto, que consta nas indicações das placas de trânsito e em letreiros de lojas. As festas são celebradas em uma curiosa e confusa mistura com os espanhóis.

Bayonne, um pitoresco porto a 30 minutos da divisa com a Espanha, é a capital da região francesa, e seus moradores têm a França como terra, diferentemente dos bascos da Espanha, que sustentam um movimento nacionalista que pede a independência.

O departamento francês dos Pirineus Atlânticos, território do País Basco francês, tem 38 quilômetros de lindas praias, baías tranqüilas e portos sempre enfeitados de vermelho, verde e branco, as cores da bandeira do "Euskal Herria" (País Basco, na língua local).

Biarritz é a cidade mais visitada no lado francês. Ponto de partida de visitas para toda a região, a cidade tem diversos atrativos naturais e ficou famosa por ter sido escolhida pelo imperador Napoleão 3º e sua esposa Eugenia de Montijo como "casa de veraneio". Hoje é centro de congressos, reuniões européias, festivais internacionais e etapas do surfe mundial.

Seguindo o roteiro pelo País Basco francês, boas estradas levam a Saint-Jean-de-Luz e seus barcos multicoloridos. Foi nessa cidade que Luís 14 se casou com a infanta da Espanha Maria Teresa (1665).

Até hoje a igreja conserva o cenário do enlace. A porta por onde passou o casal foi tapada depois da cerimônia para que ninguém mais passasse pelo mesmo caminho. Em frente ao animado porto, uma clássica surpresa: a casa que foi do compositor Maurice Ravel.

Seguindo para o interior, é possível se aproximar ainda mais da cultura e dos costumes bascos. A cada vilarejo, a repetição do cenário nacionalista. As fachadas das casas são caprichosamente pintadas de branco, e as vigas e janelas, de verde e vermelho. Em Ascain, um trem de passeio viaja pela cadeia montanhosa dos Pirineus até uma altitude de 900 metros, de onde se pode ver a costa basca espanhola e francesa.

Mas é em Sara, antiga região de contrabandistas, que o turista encontra um dos povoados mais charmosos da França. O local hoje é um refúgio de famílias de franceses e espanhóis que buscam o descanso em contato com a natureza, mas com muita sofisticação.

 

Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade