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29/03/2004 - 03h49

Amarelo da areia encontra verde dos campos em Dakhla

da Folha de S.Paulo, no Egito

Após vários dias de imersão na aridez do Saara, a chegada a Dakhla (cinco horas de jipe de Farafra) é um bálsamo. Desde a época dos romanos, a região é um celeiro onde campos verdes cuidadosamente cultivados misturam-se ao amarelo das dunas.

O ambiente tranqüilo e rural é reforçado pelos chapéus de palha dos homens (um toque latino-americano no norte da África), pelos simpáticos burrinhos e os fogosos cavalos árabes.

Dakhla é o local ideal para passear pelos bosques de oliveiras e tamareiras, irrigados pela água ainda fumegante e repleta de minerais vindos diretamente de reservatórios localizados a centenas de metros de profundidade.

Mas não é só isso: o oásis tem ainda ruínas interessantes, como a vila islâmica de Mut, uma ampla cidade de barro muito preservada. Andar pelas ruas e os becos, entrar nas casas hoje abandonadas, observar a arquitetura e a decoração dos minaretes e das mesquitas, tudo se soma para construir uma experiência única.

A viagem até Kharga, o último oásis antes da gloriosa chegada a Luxor, leva apenas cerca de três horas, mas é marcada pelas miragens --efeito óptico freqüente nos desertos, em que um lençol de água parece pairar sobre o horizonte de areia.

Kharga tem um pequeno museu com algumas peças faraônicas bonitas e um cemitério copta (cristão), que está entre os mais antigos do mundo (provavelmente foi construído entre os séculos 4º e 7º). Duas tumbas têm o teto pintado com cenas bíblicas, como a travessia do mar Vermelho por Moisés e os judeus.

A última estirada do longo circuito dos oásis dura aproximadamente cinco horas, ao final das quais a secura do Saara cede lugar, subitamente, à estreita faixa de terra fértil existente, desde os tempos dos faraós, nas duas margens do rio Nilo.

A impressão que se tem ao se aproximar do grande rio que definiu a história do Egito é exatamente a descrita nos livros dos tempos de escola: uma explosão de cores, vida e civilizações sobrepostas.

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