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29/03/2004
-
04h41
Os templos de Karnak e Luxor, ambos situados na margem oriental do Nilo, no meio da cidade de Luxor, formavam o principal complexo religioso da antiga Tebas, capital do Egito faraônico.
Mais de 3.000 anos depois, ocupam sem dúvida uma das primeiras colocações entre os monumentos de maior impacto da Antigüidade ainda existentes.
Karnak é dedicado a Amon-Rá, o "deus dos deuses", e era o centro do poder religioso --e político-- durante o apogeu de Tebas. O templo foi sucessivamente aumentado por dezenas de faraós e chegou a ser o maior do mundo.
Para conhecê-lo bem, o ideal é fazer duas visitas. Uma de manhã cedo, de preferência antes de as hordas de turistas chegarem e quando a temperatura ainda está um pouco mais amena.
Embora os guias locais costumem mostrá-lo de forma muito rápida e incompleta e dificilmente o visitante conseguirá convencê-los do contrário, é um local que merece ao menos três horas.
Mas também vale muito a pena assistir ao espetáculo de luz e som de Karnak, exibido logo depois do anoitecer.
O espetáculo começa no portão de entrada do templo, e o público--composto por relativamente poucas pessoas-- percorre quase todo o local, que vai sendo progressivamente iluminado, até chegar à arquibancada.
É uma oportunidade única de ver Karnak quase vazio e com iluminação especial. Se você escolher um espetáculo do tipo para ver no Egito, opte por esse.
De dia, o templo impressiona principalmente pela "floresta" de colunas de pedra do hall principal, situado depois dos dois portões de entrada.
O corredor central está ladeado por 12 gigantescas colunas com capitéis em formato de papiro aberto. Nas duas salas laterais, há 122 outras colunas com capitéis de papiro fechado, um pouco mais baixas.
As colunas são decoradas com desenhos de deuses e faraós e hieróglifos em relevo, muitos ainda com suas cores preservadas.
Mas o templo também tem estátuas de excelente qualidade, obeliscos, a sala do altar, um grande lago cerimonial, imensos muros de pedra decorados com imagens e hieróglifos, enfim, é um testemunho impressionante do poder e da força do Egito faraônico.
Luxor
Já o templo de Luxor, que fazia parte do complexo de Karnak e ligava-se a ele por uma avenida de alguns quilômetros ladeada por centenas de esfinges de pedra --em parte ainda existente--, é bem menor, mas conquista o turista pela harmonia de sua arquitetura, pelas belíssimas estátuas e pela decoração muito bem preservada das paredes.
Não há dúvidas: o melhor horário para visitá-lo é ao anoitecer, quando as ruínas são iluminadas num tom amarelado, e a atmosfera fica incrivelmente mágica.
Diante do templo, estende-se por algumas dezenas de metros o que restou da avenida de esfinges. São 70 estátuas de animais com cabeça humana, alinhadas em ambos os lados do caminho.
Na fachada do templo, havia dois obeliscos e seis estátuas colossais de Ramsés 2º. Um dos obeliscos foi dado de presente para a França e está hoje no centro da praça de la Concorde, em Paris. O outro continua em Luxor.
Dos colossos de Ramsés, restaram três, que ainda enfeitam a fachada do templo.
Dentro, há diversos halls cercados de altas colunas, estátuas muito bonitas e, ao fundo, câmaras cujas paredes apresentam desenhos e inscrições em excelente estado de conservação.
Há também uma mesquita, que permanece no local por decisão da comunidade, e vestígios de igrejas e capelas cristãs, do tempo em que a religião era majoritária no país. Há ainda marcas da presença romana no local.
O templo também impressiona se visto de fora, da avenida que margeia o rio Nilo, de onde então é possível ver o conjunto de suas colunas iluminadas. Faça um passeio de carruagem.
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da Folha de S.Paulo, no EgitoOs templos de Karnak e Luxor, ambos situados na margem oriental do Nilo, no meio da cidade de Luxor, formavam o principal complexo religioso da antiga Tebas, capital do Egito faraônico.
Mais de 3.000 anos depois, ocupam sem dúvida uma das primeiras colocações entre os monumentos de maior impacto da Antigüidade ainda existentes.
Karnak é dedicado a Amon-Rá, o "deus dos deuses", e era o centro do poder religioso --e político-- durante o apogeu de Tebas. O templo foi sucessivamente aumentado por dezenas de faraós e chegou a ser o maior do mundo.
Para conhecê-lo bem, o ideal é fazer duas visitas. Uma de manhã cedo, de preferência antes de as hordas de turistas chegarem e quando a temperatura ainda está um pouco mais amena.
Embora os guias locais costumem mostrá-lo de forma muito rápida e incompleta e dificilmente o visitante conseguirá convencê-los do contrário, é um local que merece ao menos três horas.
Mas também vale muito a pena assistir ao espetáculo de luz e som de Karnak, exibido logo depois do anoitecer.
O espetáculo começa no portão de entrada do templo, e o público--composto por relativamente poucas pessoas-- percorre quase todo o local, que vai sendo progressivamente iluminado, até chegar à arquibancada.
É uma oportunidade única de ver Karnak quase vazio e com iluminação especial. Se você escolher um espetáculo do tipo para ver no Egito, opte por esse.
De dia, o templo impressiona principalmente pela "floresta" de colunas de pedra do hall principal, situado depois dos dois portões de entrada.
O corredor central está ladeado por 12 gigantescas colunas com capitéis em formato de papiro aberto. Nas duas salas laterais, há 122 outras colunas com capitéis de papiro fechado, um pouco mais baixas.
As colunas são decoradas com desenhos de deuses e faraós e hieróglifos em relevo, muitos ainda com suas cores preservadas.
Mas o templo também tem estátuas de excelente qualidade, obeliscos, a sala do altar, um grande lago cerimonial, imensos muros de pedra decorados com imagens e hieróglifos, enfim, é um testemunho impressionante do poder e da força do Egito faraônico.
Luxor
Já o templo de Luxor, que fazia parte do complexo de Karnak e ligava-se a ele por uma avenida de alguns quilômetros ladeada por centenas de esfinges de pedra --em parte ainda existente--, é bem menor, mas conquista o turista pela harmonia de sua arquitetura, pelas belíssimas estátuas e pela decoração muito bem preservada das paredes.
Não há dúvidas: o melhor horário para visitá-lo é ao anoitecer, quando as ruínas são iluminadas num tom amarelado, e a atmosfera fica incrivelmente mágica.
Diante do templo, estende-se por algumas dezenas de metros o que restou da avenida de esfinges. São 70 estátuas de animais com cabeça humana, alinhadas em ambos os lados do caminho.
Na fachada do templo, havia dois obeliscos e seis estátuas colossais de Ramsés 2º. Um dos obeliscos foi dado de presente para a França e está hoje no centro da praça de la Concorde, em Paris. O outro continua em Luxor.
Dos colossos de Ramsés, restaram três, que ainda enfeitam a fachada do templo.
Dentro, há diversos halls cercados de altas colunas, estátuas muito bonitas e, ao fundo, câmaras cujas paredes apresentam desenhos e inscrições em excelente estado de conservação.
Há também uma mesquita, que permanece no local por decisão da comunidade, e vestígios de igrejas e capelas cristãs, do tempo em que a religião era majoritária no país. Há ainda marcas da presença romana no local.
O templo também impressiona se visto de fora, da avenida que margeia o rio Nilo, de onde então é possível ver o conjunto de suas colunas iluminadas. Faça um passeio de carruagem.
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