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29/03/2004
-
05h09
Na margem ocidental do rio Nilo, destinada aos mortos, os faraós costumavam construir templos mortuários onde pudessem ser homenageados postumamente, já que suas tumbas ficavam em local desconhecido.
Entre os diversos monumentos do tipo existentes atualmente na necrópole de Tebas, o mais famoso é o da rainha Hatshepsut (1465-1458 a.C.), a mais poderosa governante mulher do Egito faraônico.
Chamado Deir al Bahri, o templo da rainha Hatshepsut está construído aos pés de uma montanha e tem três andares, cujos terraços são repletos de colunas.
A arquitetura difere da comumente vista em monumentos faraônicos e aproxima-se mais do estilo neoclássico europeu.
Em 17 de novembro de 1997, terroristas de uma organização extremista chamada Grupo Islâmico se esconderam nas colunas do templo e atiraram contra turistas, matando mais de 60 estrangeiros, principalmente suíços, alemães e japoneses.
O atentado prejudicou seriamente o turismo no Egito e levou o governo a adotar uma série de medidas de segurança, em vigor até os dias de hoje.
Embora seja o mais famoso e visitado, o templo não é nem de perto o mais bonito. Esse título fica para o templo de Ramsés 3º, chamado Medinet Habu, que nem sempre é incluído nos tours pela região. Não deixe de visitá-lo porque não há nada parecido em nenhum outro local do Egito. E não está inundado de turistas.
O templo começou a ser construído por Ramsés 3º há 3.500 anos, mas foi sucessivamente aumentado por faraós subseqüentes até ser finalizado em 332 a.C.
Ele impressiona pelo seu tamanho e principalmente pela qualidade dos desenhos em colunas, paredes e teto. Além do trabalho de alto e baixo-relevo ser excelente, os desenhos mantiveram muito de suas cores originais, em especial os tons de azul e verde.
Passear por entre as imensas colunas cobertas de representações dos mais importantes deuses da mitologia faraônica, prestar atenção nas sangrentas cenas de guerra esculpidas nas imensas paredes de pedra, tudo isso é uma experiência ímpar.
Nem tente, no entanto, concentrar as visitas aos túmulos dos vales dos Reis e das Rainhas e aos templos mortuários num mesmo dia. A necrópole de Tebas, para ser bem vista, exige pelo menos dois dias e muita disposição.
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Templo de Luxor conserva até cores de desenhos
da Folha de S.Paulo, no EgitoNa margem ocidental do rio Nilo, destinada aos mortos, os faraós costumavam construir templos mortuários onde pudessem ser homenageados postumamente, já que suas tumbas ficavam em local desconhecido.
Entre os diversos monumentos do tipo existentes atualmente na necrópole de Tebas, o mais famoso é o da rainha Hatshepsut (1465-1458 a.C.), a mais poderosa governante mulher do Egito faraônico.
Chamado Deir al Bahri, o templo da rainha Hatshepsut está construído aos pés de uma montanha e tem três andares, cujos terraços são repletos de colunas.
A arquitetura difere da comumente vista em monumentos faraônicos e aproxima-se mais do estilo neoclássico europeu.
Em 17 de novembro de 1997, terroristas de uma organização extremista chamada Grupo Islâmico se esconderam nas colunas do templo e atiraram contra turistas, matando mais de 60 estrangeiros, principalmente suíços, alemães e japoneses.
O atentado prejudicou seriamente o turismo no Egito e levou o governo a adotar uma série de medidas de segurança, em vigor até os dias de hoje.
Embora seja o mais famoso e visitado, o templo não é nem de perto o mais bonito. Esse título fica para o templo de Ramsés 3º, chamado Medinet Habu, que nem sempre é incluído nos tours pela região. Não deixe de visitá-lo porque não há nada parecido em nenhum outro local do Egito. E não está inundado de turistas.
O templo começou a ser construído por Ramsés 3º há 3.500 anos, mas foi sucessivamente aumentado por faraós subseqüentes até ser finalizado em 332 a.C.
Ele impressiona pelo seu tamanho e principalmente pela qualidade dos desenhos em colunas, paredes e teto. Além do trabalho de alto e baixo-relevo ser excelente, os desenhos mantiveram muito de suas cores originais, em especial os tons de azul e verde.
Passear por entre as imensas colunas cobertas de representações dos mais importantes deuses da mitologia faraônica, prestar atenção nas sangrentas cenas de guerra esculpidas nas imensas paredes de pedra, tudo isso é uma experiência ímpar.
Nem tente, no entanto, concentrar as visitas aos túmulos dos vales dos Reis e das Rainhas e aos templos mortuários num mesmo dia. A necrópole de Tebas, para ser bem vista, exige pelo menos dois dias e muita disposição.
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