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05/04/2004
-
03h06
No próximo verão, as criveiras (bordadeiras especializadas no crivo) de Governador Celso Ramos devem ministrar cursos sobre a arte para turistas.
A primeira experiência nesse sentido aconteceu na última temporada, quando a presidenta da associação das criveiras do município, Rute Silva da Costa, 46, ensinou noções do crivo (tipo de bordado herdado dos açorianos que povoaram a região) para cinco viajantes que a visitavam diariamente na Casa do Artesanato, loja na praia de Palmas.
Ela não cobrou pelo "minicurso", mas percebeu que há demanda para isso, embora não tenha definido o formato das aulas.
As criveiras de Governador Celso Ramos fazem um bordado artesanal, mas trabalham em esquema de indústria quando produzem grandes peças com a coordenação da associação municipal das profissionais.
Para fazer uma toalha de banquete, cada grupo de artesãs se dedica a uma etapa do trabalho, entre elas, desfiar o tecido, tampar (fazer com agulha os desenhos), urdir (fechar os buraquinhos entre os fios soltos) e casear (acabamento). O tecido fica preso num bastidor, ou moldura de madeira, em parte do processo.
Segundo Rute, a diretoria decide o que vai ser feito, compra o material, distribui as tarefas e mantém um estoque. Cerca de dez criveiras produzem uma toalha de banquete, que leva de quatro a cinco meses para ser feita, tem três metros de comprimento e custa em torno de R$ 1.000.
Já as peças mais simples, os panos de prato, saem por R$ 15. Rute confecciona um deles em um dia. Ela aprendeu a bordar com a mãe aos seis anos de idade, como acontece em muitas famílias que descendem de açorianos. "Mesmo quem não gosta acaba aprendendo", comenta, acrescentando que até quem trabalha em outras áreas pode apelar para o crivo para aumentar a receita.
A sede da Associação Profissional da Criveiras de Governador Celso Ramos fica na rua Pedro Henrique da Silva, 799, bairro Jordão; tel.: 0/xx/48/296-2157.
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No verão, artesãs de Governador Celso Ramos devem dar curso de crivo
da enviada especial da Folha de S.Paulo a Santa CatarinaNo próximo verão, as criveiras (bordadeiras especializadas no crivo) de Governador Celso Ramos devem ministrar cursos sobre a arte para turistas.
A primeira experiência nesse sentido aconteceu na última temporada, quando a presidenta da associação das criveiras do município, Rute Silva da Costa, 46, ensinou noções do crivo (tipo de bordado herdado dos açorianos que povoaram a região) para cinco viajantes que a visitavam diariamente na Casa do Artesanato, loja na praia de Palmas.
Ela não cobrou pelo "minicurso", mas percebeu que há demanda para isso, embora não tenha definido o formato das aulas.
As criveiras de Governador Celso Ramos fazem um bordado artesanal, mas trabalham em esquema de indústria quando produzem grandes peças com a coordenação da associação municipal das profissionais.
Para fazer uma toalha de banquete, cada grupo de artesãs se dedica a uma etapa do trabalho, entre elas, desfiar o tecido, tampar (fazer com agulha os desenhos), urdir (fechar os buraquinhos entre os fios soltos) e casear (acabamento). O tecido fica preso num bastidor, ou moldura de madeira, em parte do processo.
Segundo Rute, a diretoria decide o que vai ser feito, compra o material, distribui as tarefas e mantém um estoque. Cerca de dez criveiras produzem uma toalha de banquete, que leva de quatro a cinco meses para ser feita, tem três metros de comprimento e custa em torno de R$ 1.000.
Já as peças mais simples, os panos de prato, saem por R$ 15. Rute confecciona um deles em um dia. Ela aprendeu a bordar com a mãe aos seis anos de idade, como acontece em muitas famílias que descendem de açorianos. "Mesmo quem não gosta acaba aprendendo", comenta, acrescentando que até quem trabalha em outras áreas pode apelar para o crivo para aumentar a receita.
A sede da Associação Profissional da Criveiras de Governador Celso Ramos fica na rua Pedro Henrique da Silva, 799, bairro Jordão; tel.: 0/xx/48/296-2157.
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