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12/04/2004 - 06h55

Hoje, ócio à beira-mar é o grande negócio

DANIEL BRAMATTI
enviado especial da Folha de S.Paulo a Alagoas

Com uma economia centrada na exploração da cana-de-açúcar e do coco, Alagoas, um dos Estados mais pobres do país, deposita na indústria do turismo suas maiores esperanças de crescimento.

Para isso, além de obras de infra-estrutura, investe na tentativa de superar a má fama deixada pelo uso pejorativo do termo "república de Alagoas" da época de Fernando Collor na Presidência da República.

Daniel Bramatti/Folha Imagem

Vista de Maceió a partir do mirante localizado perto da catedral


Os trunfos para atrair visitantes não são poucos: belas praias de águas esverdeadas e mornas, sol o ano inteiro, coqueiros à beira-mar e boa oferta de hotéis, principalmente na capital.

Para completar, dois novos itens devem ser incorporados em breve ao cardápio: um centro de convenções e um aeroporto reformado e ampliado em Maceió. Outro atrativo é a culinária típica, baseada em peixes, crustáceos e moluscos do mar e das lagoas da região --as tais a que faz alusão o nome "Alagoas".

Maceió, porta de entrada para quem deseja conhecer o Estado, tem na orla um calçadão de cerca de cinco quilômetros, com espaço para pedestres e ciclistas. A cada tanto há restaurantes, bares e áreas para venda de artesanato.

Na ponta norte do calçadão está a praia de Jatiúca, no bairro de mesmo nome, área nobre da cidade tomada por edifícios de alto padrão. É lá que ficam hotéis mais caros, como o Jatiúca Resort e o Meliá.

Seguindo rumo ao sul chega-se à praia de Ponta Verde e, a seguir, de Sete Coqueiros e Pajuçara, onde há opções mais baratas de hospedagem e feiras de artesanato, que reúnem peças alagoanas, como as identificadas como sendo de Coruripe, cujas bolsas e cestas de pão são feitas de palha de ouricuri.

A praia de Pajuçara é famosa pelas jangadas que levam turistas até piscinas naturais formadas, na maré baixa, a cerca de dois quilômetros mar adentro, próximo a barreiras de coral.

Toda a região é cercada por corais, que dificultam a entrada de correntes frias vindas do alto mar. Com isso, a temperatura da água chega a atingir 25C na costa.

A faixa de areia nas praias é estreita e fica superlotada aos sábados e domingos, mas há espaço de sobra para os banhistas durante a semana. A qualidade da água varia de acordo com as marés e o regime de chuvas --as condições de balneabilidade em diversos trechos podem ser conferidas no site do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (www.ima.al.gov.br/Balneab.htm).

Longe da orla

Não há muito para se ver fora da orla de Maceió. Alguns sobrados e edifícios históricos foram preservados e reformados na região central da cidade, mas estão cercados por prédios mais novos, o que desfigurou o conjunto arquitetônico. Há bares e boates no bairro histórico de Jaraguá, perto do porto, antiga zona de prostituição que foi revitalizada. Visite a Casa da Sogra (r. Sá e Albuquerque, 486), um divertido bar instalado numa casa onde funcionava um prostíbulo que tem música ao vivo e cadeiras na calçada.

Em uma área elevada perto da catedral, no centro, há um mirante que permite a observação da orla e do porto, em torno do qual a cidade se desenvolveu até virar capital da Província, em 1839 --até então a sede administrativa ficava na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro.

É em Marechal Deodoro, a apenas 24 km ao sul de Maceió, que está localizada a badalada praia do Francês, uma das mais freqüentadas do Estado, sede de vários hotéis e pousadas. Muito procurada por surfistas, a praia também tem trechos de águas calmas e piscinas naturais.

Daniel Bramatti, editor-adjunto de Cotidiano, viajou a convite da revista "Turismo e Negócios" e da TAM.

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