19/04/2004 - 04h10

Jesuíta escolheu a cidade para viver seus últimos anos

do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Espírito Santo

Enseadas de águas calmas e 25 km de areias claras. Assim é Anchieta, uma das cidades mais antigas do Estado do Espírito Santo.

Batizada pelos nativos de Rerigtiba, que quer dizer "lugar de muitas ostras", a cidade trocou de nome para homenagear o jesuíta que escolheu a região para viver os últimos anos de sua vida.

A 80 km de Vitória e a 28 km de Guarapari, a pequena Anchieta é atraente pelas belas praias e também pelas construções erguidas a pedido do jesuíta.

Símbolo da fé católica, a igreja Nossa Senhora de Assunção surgiu pelas mãos e pelo suor dos índios tupiniquins, que, com habilidade, ergueram a estrutura usando pedras dos arrecifes, cal de marisco e óleo de baleia.

Objetos sacros pertencentes a Anchieta estão guardados no museu da igreja. A poucos quilômetros do templo, podem-se ver as ruínas da salina, edificação da mesma época. Mas, para visitá-la, é preciso seguir de barco.

Visitas à parte, o mar é bastante convidativo e, após o mergulho, nada melhor que um relaxante banho nas águas doces da lagoa de Maimbá, localizada a 14 km do centro. Cercada de verde, ela possui um ancoradouro que facilita a prática de esportes náuticos.

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