Publicidade
Publicidade
19/04/2004
-
04h55
Levar o minério extraído das jazidas de Minas Gerais até o porto de Vitória foi o sonho que mineiros e capixabas transformaram em realidade no século passado.
Hoje, a sede da antiga estação ferroviária Pedro Nolasco, no bairro de Argolas, no município de Vila Velha, convertida em museu, guarda as lembranças do período em que a ferrovia teve importante participação no desenvolvimento dos dois Estados.
Batizada com o nome do idealizador, a ferrovia foi construída em 1927 seguindo os estilos neoclássico e art nouveau. Desativada na década de 60, ela abrigou o escritório da Companhia Vale do Rio Doce até meados da década de 1970.
O prédio da antiga estação tem três andares dedicados à história da ferrovia. Um andar exibe fotografias, mapas e documentos do começo do século, que registram o início das construções, além de uma grande mesa sobre a qual estão expostos moldes utilizados na fundição de peças e ferramentas de trabalho dos ferroviários. Relógios antigos, uma mesa de venda de passagens e válvulas de uma história mais recente podem ser vistos em outro andar.
A grande atração do museu está no último piso, onde uma gigantesca maquete de 34 metros quadrados simula a estrada de ferro, que começa em Itabira, Minas Gerais, e termina no porto de Vitória, Espírito Santo.
Nela, um trenzinho circula por 101 metros de trilhos, entre 740 árvores e 370 bonecos, peças resultantes do trabalho de Francisco Tampieri, José Ramiro Trindade do Nascimento e José Severiano da Silva Filho, membros da Associação Mineira de Ferromodelismo.
Em frente ao edifício do museu, o visitante pode ver de perto e até mesmo entrar em uma locomotiva da década de 1940. Uma das últimas aquisições da Companhia Vale do Rio Doce, a maria-fumaça --fabricada nos EUA pela The Baldwin Locomotives Works em 1945-- encontra-se em perfeita condição de uso. Junto dela estão um vagão de passageiros e outro de cargas, ambos originais, feitos de madeira.
Ao lado do museu, outros dois vagões reformados abrigam o seu café/restaurante, o qual também possui um píer, utilizado por pequenas embarcações que realizam com turistas passeios pela baía de Vitória.
Museu Ferroviário Vale do Rio Doce - Funciona de terça a domingo, das 10h às 18 h, exceto na sexta-feira, quando está aberto das 12h às 20h. A entrada é franca. Tel.: 0/xx/27/246-1443.
Leia mais
Aeroporto apertado oculta belezas naturais de Vitória
Ilha foi descoberta no Dia de Santo Antônio
Mãos moldam mesmas panelas há séculos
Fábrica cospe chocolate por máquinas
Festa da Penha em Vila Velha acaba hoje após oito dias
História do Espírito Santo iniciou em Vila Velha
Anchieta inspira caminhada de 105 km
Padre Anchieta apadrinha artes cênicas do país
Jesuíta escolheu a cidade para viver seus últimos anos
Pacotes para o Espírito Santo
"Moqueca é capixaba, o resto é peixada", dizem os nativos
Especial
Veja galeria de fotos do Espírito Santo
Em Vila Velha, miniatura de trem anda por 101 m de trilhos
do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Espírito SantoLevar o minério extraído das jazidas de Minas Gerais até o porto de Vitória foi o sonho que mineiros e capixabas transformaram em realidade no século passado.
Hoje, a sede da antiga estação ferroviária Pedro Nolasco, no bairro de Argolas, no município de Vila Velha, convertida em museu, guarda as lembranças do período em que a ferrovia teve importante participação no desenvolvimento dos dois Estados.
Batizada com o nome do idealizador, a ferrovia foi construída em 1927 seguindo os estilos neoclássico e art nouveau. Desativada na década de 60, ela abrigou o escritório da Companhia Vale do Rio Doce até meados da década de 1970.
O prédio da antiga estação tem três andares dedicados à história da ferrovia. Um andar exibe fotografias, mapas e documentos do começo do século, que registram o início das construções, além de uma grande mesa sobre a qual estão expostos moldes utilizados na fundição de peças e ferramentas de trabalho dos ferroviários. Relógios antigos, uma mesa de venda de passagens e válvulas de uma história mais recente podem ser vistos em outro andar.
A grande atração do museu está no último piso, onde uma gigantesca maquete de 34 metros quadrados simula a estrada de ferro, que começa em Itabira, Minas Gerais, e termina no porto de Vitória, Espírito Santo.
Nela, um trenzinho circula por 101 metros de trilhos, entre 740 árvores e 370 bonecos, peças resultantes do trabalho de Francisco Tampieri, José Ramiro Trindade do Nascimento e José Severiano da Silva Filho, membros da Associação Mineira de Ferromodelismo.
Em frente ao edifício do museu, o visitante pode ver de perto e até mesmo entrar em uma locomotiva da década de 1940. Uma das últimas aquisições da Companhia Vale do Rio Doce, a maria-fumaça --fabricada nos EUA pela The Baldwin Locomotives Works em 1945-- encontra-se em perfeita condição de uso. Junto dela estão um vagão de passageiros e outro de cargas, ambos originais, feitos de madeira.
Ao lado do museu, outros dois vagões reformados abrigam o seu café/restaurante, o qual também possui um píer, utilizado por pequenas embarcações que realizam com turistas passeios pela baía de Vitória.
Museu Ferroviário Vale do Rio Doce - Funciona de terça a domingo, das 10h às 18 h, exceto na sexta-feira, quando está aberto das 12h às 20h. A entrada é franca. Tel.: 0/xx/27/246-1443.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.