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03/05/2004 - 02h53

Expedição foi "début" de Charles Darwin no mar

do enviado especial da Folha de S.Paulo à Patagônia

Ninguém poderia prever que o nome de uma embarcação da segunda década do século 19 se tornaria famoso. Trata-se do HMS Beagle, que batizou o canal que delimita ao sul a Terra do Fogo e que foi descoberto por uma expedição inglesa comandada por Phillip Parker King.

Depois do suicídio de seu capitão, o Beagle voltou à Inglaterra, levando quatro índios patagônios raptados.

Fitz Roy, que tinha participado da viagem, foi nomeado o novo capitão da embarcação, e organizou-se uma nova expedição com partida para agosto de 1831.

Os três índios sobreviventes embarcaram para voltar à sua terra natal. Fitz Roy convidou um naturalista de 22 anos, que brigou com o pai para convencê-lo a financiar sua viagem.

O jovem de 22 anos embarcou. Era Charles Darwin. Em sua estréia no mar, ele ficou trancado em sua cabine, enjoado. Mas a viagem revelou-se preciosa para que ele descobrisse uma virtude de seu caráter.

"Penso ser superior aos homens comuns", escreveu, "em notar coisas que podem passar despercebidas e em observá-las atentamente".

O diário de Darwin foi publicado inicialmente como parte do relato oficial de Fitz Roy e, mais tarde, como obra autônoma sob o título "A Viagem do Beagle".

Dois capítulos são dedicados à Patagônia e à Terra do Fogo. Em 1859, Darwin lançou "A Origem das Espécies", vendendo 2.000 exemplares em um dia.

Ele sempre ressaltou a importância de sua viagem para a formação de sua teoria evolutiva. Dois anos mais tarde, o capitão Fitz Roy, como seu antecessor Parker King, suicidou-se.

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