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07/06/2004 - 07h57

Caribe: Ernest Hemingway batiza roteiro turístico em Cuba

da enviada especial da Folha de S.Paulo a Cuba

Onipresente em toda a ilha como Che Guevara, o escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961) batiza roteiros turísticos e estimula idas a bares em Havana. Como se não bastasse, a casa onde ele morou, na cidade de San Francisco de Paula, a 12 km da capital, virou o museu mais visitado de Cuba, embora seja proibido entrar nele.

Os visitantes ficam espiando, pelas janelas, a disposição dos móveis e dos objetos pessoais. A medida busca prevenir a deterioração dos objetos que pertenceram ao escritor.

É lá que está o barco que o autor de "O Velho e o Mar" usava para pescar. O livro relata a luta de um velho pescador cubano com sua caça e lhe valeu o Prêmio Pulitzer.

Hemingway está presente em toda a Cuba. No chamado Circuito Hemingway e Cuba, os turistas percorrem todo o território do país desbravando as cidades onde o escritor esteve. A programação da rota inclui intervalos para a leitura de suas obras.

Entre 1932 e 1939, antes de morar na casa de San Francisco de Paula, o escritor viveu num quarto no quinto andar do hotel Ambos Mundos, em Havana Velha, onde escreveu o livro "Por Quem os Sinos Dobram".

Transformado também em museu, esse quarto abriga roupas, fotos (algumas do escritor com Fidel), espelho, cama, máquina de escrever e algumas anotações dele, além de uma réplica de seu barco. Da janela desse quarto, Hemingway podia observar o mar, os navios, os prédios antigos e a movimentação das ruas.

O hotel Ambos Mundos está fechado para uma reforma prevista para acabar em agosto. Conseqüentemente, o museu também não funciona até lá.
Os lugares preferidos de Hemingway em Havana eram os bares e restaurantes La Bodeguita del Medio e El Floridita.

Os dizeres "Meu mojito em La Bodeguita. Meu daiquiri em El Floridita" estão num quadro, assinado pelo escritor, no Bodeguita, que é simples e sempre cheio.

Já no luxuoso El Floridita, uma estátua de Hemingway apóia o cotovelo de bronze no canto do balcão, lugar exato onde ele costumava ficar enquanto tomava seu daiquiri.

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