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14/06/2004
-
10h43
Enviado especial a Trancoso (BA)
Dizer que o golfe se "popularizou" no Brasil soa disparatado, dando a impressão de que o nobre esporte escocês chegou ao "povo", a todas as camadas sociais. É mais certo afirmar que se tem "difundido", por exemplo, entre as pessoas que jogavam tênis. Há cerca de 20 mil jogadores de golfe no país. Se o dado não alça o jogo à condição de paixão nacional, seu crescimento revela adesões recentes: houve 550% de aumento no número de praticantes nos últimos cinco anos.
O boom brasileiro não se limita à criação de campeonatos mas enceta também um novo tipo de turismo. O "viajante-golfista" gosta de dar tacadas em diferentes cenários numa só viagem. O Terravista pretende assim fazer parceria com Comandatuba para que o visitante de um campo jogue no outro. Outra característica desse público: costuma gastar quatro vezes mais do que o dito turista comum, segundo a Confederação Brasileira de Golfe.
Tendo em vista esse mercado específico, foi criado no ano passado o Bureau Nacional de Turismo de Golfe (www.brasil golfe.com.br), ligado à confederação e à Embratur. O organismo pretende promover o país como um destino internacional do esporte e incrementar o turismo interno. A intenção é trazer anualmente ao Brasil 200 mil visitantes.
O golfe por aqui já movimenta por ano US$ 200 milhões. Há cerca de cem campos no país.
A taxa paga pelo golfista que quer jogar uma partida no campo do Terravista sem ser sócio dele --intitulada "green fee"-- é de R$ 320. Até 30 de agosto, há desconto de 50% sobre esse valor. Existem abatimentos progressivos, dependendo do volume da compra de "fees". Proprietários dos lotes pagam 75% do preço.
Mas há outras despesas: o aluguel do "golf cart" (o veículo elétrico que transporta os jogadores) sai por R$ 80; o do "pull cart" (o carrinho manual que puxa a bolsa), R$ 20. A taxa do "caddie" (o carregador de tacos) é de R$ 30. E, para quem tem medo de não acertar a bolinha, existem aulas: 12 delas, individuais, de 45 minutos cada uma, custam R$ 1.020.
Pedro Ivo Dubra viajou a convite de Terravista Empreendimentos.
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PEDRO IVO DUBRAEnviado especial a Trancoso (BA)
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O boom brasileiro não se limita à criação de campeonatos mas enceta também um novo tipo de turismo. O "viajante-golfista" gosta de dar tacadas em diferentes cenários numa só viagem. O Terravista pretende assim fazer parceria com Comandatuba para que o visitante de um campo jogue no outro. Outra característica desse público: costuma gastar quatro vezes mais do que o dito turista comum, segundo a Confederação Brasileira de Golfe.
Tendo em vista esse mercado específico, foi criado no ano passado o Bureau Nacional de Turismo de Golfe (www.brasil golfe.com.br), ligado à confederação e à Embratur. O organismo pretende promover o país como um destino internacional do esporte e incrementar o turismo interno. A intenção é trazer anualmente ao Brasil 200 mil visitantes.
O golfe por aqui já movimenta por ano US$ 200 milhões. Há cerca de cem campos no país.
A taxa paga pelo golfista que quer jogar uma partida no campo do Terravista sem ser sócio dele --intitulada "green fee"-- é de R$ 320. Até 30 de agosto, há desconto de 50% sobre esse valor. Existem abatimentos progressivos, dependendo do volume da compra de "fees". Proprietários dos lotes pagam 75% do preço.
Mas há outras despesas: o aluguel do "golf cart" (o veículo elétrico que transporta os jogadores) sai por R$ 80; o do "pull cart" (o carrinho manual que puxa a bolsa), R$ 20. A taxa do "caddie" (o carregador de tacos) é de R$ 30. E, para quem tem medo de não acertar a bolinha, existem aulas: 12 delas, individuais, de 45 minutos cada uma, custam R$ 1.020.
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