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21/06/2004
-
03h06
Sentar em um dos restaurantes de comida alemã de Blumenau ou Pomerode é uma das melhores partes da viagem.
Muitos, como o Biergarten, de Blumenau, privilegiam as "atrações" locais. Quem quiser seguir à risca o menu, deve optar por pratos como o kassler (costeleta de porco), o eisbein (joelho de porco) e o marreco assado. Os pratos geralmente vêm acompanhados de salsicha branca e vermelha, chucrute e purê. O marreco vem com repolho roxo e purê de maçã.
Para beber, peça o chope Eisenbahn, produzido pela maior microcervejaria de Blumenau, que procura retomar a tradição local de fabricação de cerveja. Quem não bebe álcool pode pedir a laranjinha, refrigerante de laranja típico da região.
Sem aditivos químicos
Fundada há dois anos, a Sudbrack, responsável pela fabricação do chope Eisenbahn (www.eisenbahn.com.br), produz uma linha de cervejas especiais, sem aditivos. A bebida é fabricada apenas com cevada, lúpulo, fermento, água e malte (no caso da cerveja escura), respeitando a Lei Alemã da Pureza de 1516.
Essa lei, promulgada na Baviera pelo duque Guilherme 4º, proíbe o uso de cereais adjuntos, como milho e arroz, e de produtos como estabilizantes e antioxidantes, usados nas grandes cervejarias.
Para cuidar da produção, a fábrica chamou o mestre cervejeiro alemão Gerhard Beutling, que se formou em Weihenstephan, considerada a mais antiga cervejaria do mundo. Na fábrica da cervejaria, na rua Bahia, há um bar com vidros que permitem ao visitante ver os filtros e os barris usados na fabricação da bebida.
Beutling, que também trabalha com a degustação da cerveja, pode ser encontrado no local, tirando as dúvidas dos visitantes sobre a fabricação do líquido. Ele explica, por exemplo, que a diferença entre cerveja e chope está na pasteurização, processo pelo qual passa a cerveja, mas não o chope.
A marca Eisenbahn apresenta quatro tipos de cerveja: pilsen (mais leve, a mais consumida no Brasil), pale ale (com alta fermentação), weitzbier (tradicional cerveja de trigo do sul da Alemanha) e a dunkel (escurecida com malte, sem o uso de caramelo ou corantes). Ela também lançou, há pouco tempo, uma cerveja pilsen feita com matéria-prima orgânica (sem agrotóxicos).
Café colonial
As sobremesas e o café colonial merecem atenção especial na região. Iguarias como cuca e strudel, de sabores variados, adoçam a boca dos visitantes.
A saída é se fartar e depois gastar as calorias adquiridas em passeios a pé, pelas ruas de paralelepípedos cercadas de jardins. Em Blumenau, o café colonial mais tradicional é o do hotel Glória, na rua 7 de Setembro. Em Pomerode, a dica é ir à confeitaria Torten Paradies, na rua 15 de Novembro.
Em Pomerode, o restaurante Wunderwald, na rua Ricardo Bahr, 200, é uma volta ao passado. A sua
entrada é uma espécie de museu, com objetos originais da época colonial. Além dos pratos já citados acima, o restaurante vende geléias e queijos locais.
Os pratos são servidos por garçons vestidos com trajes típicos alemães ao som de canções alemãs executadas ao vivo.
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Em Blumenau ou Pomerode, cerveja, salsichão e chucrute engordam visitantes
free-lance para a Folha de S.PauloSentar em um dos restaurantes de comida alemã de Blumenau ou Pomerode é uma das melhores partes da viagem.
Muitos, como o Biergarten, de Blumenau, privilegiam as "atrações" locais. Quem quiser seguir à risca o menu, deve optar por pratos como o kassler (costeleta de porco), o eisbein (joelho de porco) e o marreco assado. Os pratos geralmente vêm acompanhados de salsicha branca e vermelha, chucrute e purê. O marreco vem com repolho roxo e purê de maçã.
Para beber, peça o chope Eisenbahn, produzido pela maior microcervejaria de Blumenau, que procura retomar a tradição local de fabricação de cerveja. Quem não bebe álcool pode pedir a laranjinha, refrigerante de laranja típico da região.
Sem aditivos químicos
Fundada há dois anos, a Sudbrack, responsável pela fabricação do chope Eisenbahn (www.eisenbahn.com.br), produz uma linha de cervejas especiais, sem aditivos. A bebida é fabricada apenas com cevada, lúpulo, fermento, água e malte (no caso da cerveja escura), respeitando a Lei Alemã da Pureza de 1516.
Essa lei, promulgada na Baviera pelo duque Guilherme 4º, proíbe o uso de cereais adjuntos, como milho e arroz, e de produtos como estabilizantes e antioxidantes, usados nas grandes cervejarias.
Para cuidar da produção, a fábrica chamou o mestre cervejeiro alemão Gerhard Beutling, que se formou em Weihenstephan, considerada a mais antiga cervejaria do mundo. Na fábrica da cervejaria, na rua Bahia, há um bar com vidros que permitem ao visitante ver os filtros e os barris usados na fabricação da bebida.
Beutling, que também trabalha com a degustação da cerveja, pode ser encontrado no local, tirando as dúvidas dos visitantes sobre a fabricação do líquido. Ele explica, por exemplo, que a diferença entre cerveja e chope está na pasteurização, processo pelo qual passa a cerveja, mas não o chope.
A marca Eisenbahn apresenta quatro tipos de cerveja: pilsen (mais leve, a mais consumida no Brasil), pale ale (com alta fermentação), weitzbier (tradicional cerveja de trigo do sul da Alemanha) e a dunkel (escurecida com malte, sem o uso de caramelo ou corantes). Ela também lançou, há pouco tempo, uma cerveja pilsen feita com matéria-prima orgânica (sem agrotóxicos).
Café colonial
As sobremesas e o café colonial merecem atenção especial na região. Iguarias como cuca e strudel, de sabores variados, adoçam a boca dos visitantes.
A saída é se fartar e depois gastar as calorias adquiridas em passeios a pé, pelas ruas de paralelepípedos cercadas de jardins. Em Blumenau, o café colonial mais tradicional é o do hotel Glória, na rua 7 de Setembro. Em Pomerode, a dica é ir à confeitaria Torten Paradies, na rua 15 de Novembro.
Em Pomerode, o restaurante Wunderwald, na rua Ricardo Bahr, 200, é uma volta ao passado. A sua
entrada é uma espécie de museu, com objetos originais da época colonial. Além dos pratos já citados acima, o restaurante vende geléias e queijos locais.
Os pratos são servidos por garçons vestidos com trajes típicos alemães ao som de canções alemãs executadas ao vivo.
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