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21/06/2004
-
05h58
Entre uma mudança de marcha e outra, o carro quase engasga. É difícil resistir à tentação de ficar parado de olho nos vulcões ao longo do trajeto. E o que não faltam são vulcões no Chile. Existem 2.085, sendo que 55 (isso mesmo) são considerados ativos.
A explicação está por trás do chamado círculo de fogo do Pacífico, do qual o Chile faz parte, que percorre o largo da costa ocidental da América do Norte e da América Latina e depois prossegue até o oeste da Nova Zelândia e as ilhas do Pacífico Sul, antes de cruzar o Japão rumo à península de Kamchatka.
No Chile, o topo dos vulcões costuma ficar coberto de neve eterna. Quando ele entra em erupção, a lava avança muito mais lentamente e a neve derrete, mas isso não significa que cause menos estragos. Pelo contrário, os vulcões chilenos são considerados pelos especialistas mais perigosos do que os outros porque, quando entram em erupção, carregam junto com a lava um mar de neve com lama e pedra.
Em Villarrica, Petrohue e Ensenada, é possível observar esses rios de lava. Do alto do vulcão Villarrica, a vista do magma petrificado existente na base da montanha é um dos pontos altos da subida. Perto do vulcão Chillán também há grandes amostras de lava, de antigas erupções.
O lugar é muito especial e chama-se Shangri-lá. Está a 20 minutos das termas de Chillán, em meio a uns vales belíssimos.
De acordo com especialistas, muitos vulcões estão em estado semilatente. Acredita-se que, se um deles entrar em erupção, provocará uma reação em cadeia, ativando outros.
Os lagos entre os vulcões são de origem glaciar, cujas bacias foram escavadas com a avalanche de gelo.
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do enviado especial da Folha de S.Paulo ao ChileEntre uma mudança de marcha e outra, o carro quase engasga. É difícil resistir à tentação de ficar parado de olho nos vulcões ao longo do trajeto. E o que não faltam são vulcões no Chile. Existem 2.085, sendo que 55 (isso mesmo) são considerados ativos.
A explicação está por trás do chamado círculo de fogo do Pacífico, do qual o Chile faz parte, que percorre o largo da costa ocidental da América do Norte e da América Latina e depois prossegue até o oeste da Nova Zelândia e as ilhas do Pacífico Sul, antes de cruzar o Japão rumo à península de Kamchatka.
No Chile, o topo dos vulcões costuma ficar coberto de neve eterna. Quando ele entra em erupção, a lava avança muito mais lentamente e a neve derrete, mas isso não significa que cause menos estragos. Pelo contrário, os vulcões chilenos são considerados pelos especialistas mais perigosos do que os outros porque, quando entram em erupção, carregam junto com a lava um mar de neve com lama e pedra.
Em Villarrica, Petrohue e Ensenada, é possível observar esses rios de lava. Do alto do vulcão Villarrica, a vista do magma petrificado existente na base da montanha é um dos pontos altos da subida. Perto do vulcão Chillán também há grandes amostras de lava, de antigas erupções.
O lugar é muito especial e chama-se Shangri-lá. Está a 20 minutos das termas de Chillán, em meio a uns vales belíssimos.
De acordo com especialistas, muitos vulcões estão em estado semilatente. Acredita-se que, se um deles entrar em erupção, provocará uma reação em cadeia, ativando outros.
Os lagos entre os vulcões são de origem glaciar, cujas bacias foram escavadas com a avalanche de gelo.
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