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05/07/2004 - 04h23

Suíços legaram herança culinária

do enviado especial da Folha de S.Paulo a Teresópolis e a Nova Friburgo (RJ)

Nova Friburgo herdou seu nome do Cantão suíço de Fribourg, de onde vieram os primeiros colonizadores do século 19. Além do nome, a cidade serrana herdou ainda modos e modas de cozinhar --com destaque para os queijos.

O elo entre os dois locais foi, aliás, marcado pela fundação da Queijaria Suíça, ou Frialp (www.queijosfrialp.com.br), no km 49 do circuito Tere-Fri, que, desde 1987, produz com recursos suíços (75%) e brasileiros (15%) queijos como o moleson e o raclette com leite de cabra ou de vaca, além de processar chocolates.

Mantida pelo Instituto Fribourg, a empresa declara não ter fins lucrativos e se propõe a resgatar tradições culinárias dos fundadores da cidade. Assim, diariamente, a Queijaria Suíça usa em seus produtos 2.500 litros de leite (25% desse total é de leite caprino e o restante de vaca).

A estrela dos produtos é o moleson, cujo nome deriva de uma montanha alta do Cantão suíço de Fribourg. Esse queijo vigoroso pode ser feito de leite de vaca e se torna mais amarelado, mas sua fórmula original leva leite de cabra, dando origem a um queijo mais esbranquiçado. Trata-se de um exemplar semiduro, cuja casca recebe tratamento especial na fase de maturação. Depois de lavada, a parte externa é tratada com uma bactéria láctea chamada linens, que impede o desenvolvimento de bolores.

A seguir, o queijo raclette, cuja origem são os Cantões suíços de Valais e de Vaud, é também bastante apreciado.

Como era de se esperar, a queijaria também produz outras variedades, como o queijo tipo suíço, com buracos, que lembra o emmenthal, o queijo minas padrão e diversos outros, como gruyère, gorgonzola, reblochon, gouda e sbrinz, além de ricota fresca, requeijão e mistura para fazer fondue. Chocolates e trufas também viram bombons nas dependências da fábrica, onde um vidro deixa o visitante ver como os produtos são manipulados.

Quem viaja pelo circuito Tere-Fri pode aproveitar a parada para almoçar e aprender, pois, no local, além do restaurante Chalet Heidi, há um singelo mas bem montado museu da imigração, onde vestimentas, apetrechos de trabalho no campo, fotos, documentos e mesmo réplicas de barcos ajudam a contar um pouco da história da imigração suíça.

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