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23/08/2004
-
03h26
Ao visitar o Vaticano, enclave sagrado dos católicos dentro de Roma, não cometa o erro de tentar entrar pela via di Porta Angelica, primeira rua visível para quem chega do metrô. Se você tentar, será educadamente barrado por um dos soldados --cujo uniforme da Guarda Suíça, aliás, foi desenhado por Michelangelo.
Procure a entrada que dá acesso aos museus (12) e surpreende logo de início: na primeira praça interna não há nada antigo nem religioso, mas uma obra moderna, um globo de bronze com aberturas que mostram engrenagens no interior da Terra.
O acervo histórico é imenso, os museus do Vaticano guardam algumas das coleções de arte mais significativas do mundo, com destaque para os afrescos no teto da capela Sistina e "A Transfiguração", última pintura de Rafael.
Priorizando o mais importante, não deixe de ver os aposentos do papa Júlio 2º, decorados pelo mesmo Rafael. É possível cobrir as atrações principais do museu em três horas. A loja de presentes tem suvenires como os crucifixos de prata (a partir de 20).
Continuando o passeio, entre na fila para conhecer o domo e uma das cúpulas da basílica de São Pedro, que atrai peregrinos desde que foi edificada por Constantino, em 349 d.C., tendo sido reconstruída no século 15 e reedificada por mais de um século a partir de 1506. Embora tenha óbvio significado religioso, o percurso não é indicado para idosos: depois do elevador, ainda é preciso vencer mais de 300 degraus.
Na volta, você estará dentro da gigantesca basílica, com pé-direito de 40 m. Católicos de todo o mundo fazem fila para se confessar --quando as cabines, onde ficam padres que falam inglês e italiano, estão livres, uma luz verde se acende. A basílica só é superada em grandeza pela praça de São Pedro, em que o papa João Paulo 2º faz suas preleções dominicais, abençoando a multidão em datas religiosas. Ao admirar a circunferência da praça, cujas laterais representam braços a envolver o povo, fique atento à presença de freiras do Vaticano --de tão séria, sua fisionomia chega a assustar.
Para dissipar a marca soturna, vá ao centro recreativo do mundo antigo, o Coliseu (ingresso: 10). Turistas não podem pisar na arena, cujo subsolo exposto é protegido por estruturas de metal, mas têm acesso livre a arquibancadas.
Saindo do Coliseu, siga pela via dei Fori Imperiali para entrar, literalmente, na Idade Média. Pode-se caminhar livremente nas ruínas arqueológicas do Fórum, centro político da Roma antiga.
Há pontos de grande relevância histórica, mas não se atenha muito a isso: com a mente despreocupada, é fácil recriar a ilusão de estar vivendo em outra época, principalmente levando em conta aspectos pitorescos do Fórum --o Arco de Sétimo Severo, diz a lenda, chegou a abrigar uma barbearia antes da escavação das ruínas.
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Itália-Brasil: Acervo do Vaticano encerra arte mundial
da Folha de S.Paulo, na ItáliaAo visitar o Vaticano, enclave sagrado dos católicos dentro de Roma, não cometa o erro de tentar entrar pela via di Porta Angelica, primeira rua visível para quem chega do metrô. Se você tentar, será educadamente barrado por um dos soldados --cujo uniforme da Guarda Suíça, aliás, foi desenhado por Michelangelo.
Procure a entrada que dá acesso aos museus (12) e surpreende logo de início: na primeira praça interna não há nada antigo nem religioso, mas uma obra moderna, um globo de bronze com aberturas que mostram engrenagens no interior da Terra.
O acervo histórico é imenso, os museus do Vaticano guardam algumas das coleções de arte mais significativas do mundo, com destaque para os afrescos no teto da capela Sistina e "A Transfiguração", última pintura de Rafael.
Priorizando o mais importante, não deixe de ver os aposentos do papa Júlio 2º, decorados pelo mesmo Rafael. É possível cobrir as atrações principais do museu em três horas. A loja de presentes tem suvenires como os crucifixos de prata (a partir de 20).
Continuando o passeio, entre na fila para conhecer o domo e uma das cúpulas da basílica de São Pedro, que atrai peregrinos desde que foi edificada por Constantino, em 349 d.C., tendo sido reconstruída no século 15 e reedificada por mais de um século a partir de 1506. Embora tenha óbvio significado religioso, o percurso não é indicado para idosos: depois do elevador, ainda é preciso vencer mais de 300 degraus.
Na volta, você estará dentro da gigantesca basílica, com pé-direito de 40 m. Católicos de todo o mundo fazem fila para se confessar --quando as cabines, onde ficam padres que falam inglês e italiano, estão livres, uma luz verde se acende. A basílica só é superada em grandeza pela praça de São Pedro, em que o papa João Paulo 2º faz suas preleções dominicais, abençoando a multidão em datas religiosas. Ao admirar a circunferência da praça, cujas laterais representam braços a envolver o povo, fique atento à presença de freiras do Vaticano --de tão séria, sua fisionomia chega a assustar.
Para dissipar a marca soturna, vá ao centro recreativo do mundo antigo, o Coliseu (ingresso: 10). Turistas não podem pisar na arena, cujo subsolo exposto é protegido por estruturas de metal, mas têm acesso livre a arquibancadas.
Saindo do Coliseu, siga pela via dei Fori Imperiali para entrar, literalmente, na Idade Média. Pode-se caminhar livremente nas ruínas arqueológicas do Fórum, centro político da Roma antiga.
Há pontos de grande relevância histórica, mas não se atenha muito a isso: com a mente despreocupada, é fácil recriar a ilusão de estar vivendo em outra época, principalmente levando em conta aspectos pitorescos do Fórum --o Arco de Sétimo Severo, diz a lenda, chegou a abrigar uma barbearia antes da escavação das ruínas.
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