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20/09/2004
-
03h15
Bogotá alterna bairros históricos e zonas contemporâneas, mas um de seus passeios mais emblemáticos é o local ermo onde fica a quinta de Simón Bolívar (www.quintadebolivar.gov.co), hoje um singelo museu instalado na casa em que "o Libertador" viveu durante dez anos.
Bolívar (1783-1830) lá morou pela primeira vez em 1821, antes de partir para a campanha de libertação da Venezuela, que culminou com a batalha de Carabobo. Depois, voltou a habitar a casa antes de partir para a chamada Campanha Libertadora do Sul.
Em 1826, terminada a fase de batalhas, Bolívar voltou a Bogotá, reassumindo a Presidência da República, tendo morado na casa esporadicamente até 1830, quando lá se refugiou doente de tuberculose, abatido ainda com a desintegração da Grã-Colômbia e com a oposição a seu nome para a formação de um novo governo. "O Libertador" então deixou a casa e acabou morrendo na quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, no dia 17 de dezembro.
Mulher de Bolívar, Manuela Sáenz, tida por valente e impulsiva, foi viver na casa em 1829. Os dois se conheceram em Quito (Equador), e ela formou parte de seu Estado-maior bolivariano no Peru. De caráter difícil, ela nem sempre ajudou Bolívar nas costuras políticas, mas até salvou da morte o marido, em 1828, recebendo a alcunha de "Libertadora do Libertador".
Decorado com peças que não necessariamente pertenciam à casa, a quinta, cuja entrada custa 3.000 pesos (US$ 1,18), tem salas de visita, de jantar e de jogos, uma cozinha curiosa e jardim e horta bem cuidados.
Quinta de Bolívar - Calle 20, nº 2-91, tel. local 284-6819, aberto de terça a sexta, das 9h às 17h; sábados e domingos, visitas das 10h às 16h.
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do enviado especial da Folha de S.Paulo à ColômbiaBogotá alterna bairros históricos e zonas contemporâneas, mas um de seus passeios mais emblemáticos é o local ermo onde fica a quinta de Simón Bolívar (www.quintadebolivar.gov.co), hoje um singelo museu instalado na casa em que "o Libertador" viveu durante dez anos.
Bolívar (1783-1830) lá morou pela primeira vez em 1821, antes de partir para a campanha de libertação da Venezuela, que culminou com a batalha de Carabobo. Depois, voltou a habitar a casa antes de partir para a chamada Campanha Libertadora do Sul.
Em 1826, terminada a fase de batalhas, Bolívar voltou a Bogotá, reassumindo a Presidência da República, tendo morado na casa esporadicamente até 1830, quando lá se refugiou doente de tuberculose, abatido ainda com a desintegração da Grã-Colômbia e com a oposição a seu nome para a formação de um novo governo. "O Libertador" então deixou a casa e acabou morrendo na quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, no dia 17 de dezembro.
Mulher de Bolívar, Manuela Sáenz, tida por valente e impulsiva, foi viver na casa em 1829. Os dois se conheceram em Quito (Equador), e ela formou parte de seu Estado-maior bolivariano no Peru. De caráter difícil, ela nem sempre ajudou Bolívar nas costuras políticas, mas até salvou da morte o marido, em 1828, recebendo a alcunha de "Libertadora do Libertador".
Decorado com peças que não necessariamente pertenciam à casa, a quinta, cuja entrada custa 3.000 pesos (US$ 1,18), tem salas de visita, de jantar e de jogos, uma cozinha curiosa e jardim e horta bem cuidados.
Quinta de Bolívar - Calle 20, nº 2-91, tel. local 284-6819, aberto de terça a sexta, das 9h às 17h; sábados e domingos, visitas das 10h às 16h.
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