20/09/2004 - 03h34

Colômbia: Museu chancela a história colombiana

do enviado especial da Folha de S.Paulo à Colômbia

O conceito por trás do Museu Nacional, em Bogotá, é o de um extenso museu-palácio: uma sólida instituição do prédio ao acervo, com de tudo um pouco, quadros que aludem à história do país, objetos pré-colombianos, fotos e vestuário de época, mapas, moedas, objetos religiosos, armaduras, armamentos e obras de arte clássicas e contemporâneas.

Já o homem por trás da fundação do museu é o próprio "pai da pátria", Simón Bolívar, "o Libertador", que, em 1821, na condição de presidente da República, enviou à Europa seu vice, Francisco Antonio Zea. Em busca de reconhecimento político ao novo Estado, agora chamado de Colômbia, Zea também tinha na bagagem a missão de angariar apoio econômico e científico.

Aberto em 1824 e erguido com pedras e em estilo colonial espanhol, o prédio é em si uma fortaleza e tem em seu passado o estigma de ter abrigado uma prisão. Entre as obras modernas, o óleo "O Menino de Vallecas" (1959), de Fernando Botero, é emblemático. Idem a escultura "O Menino da Mariposa" (1822), de Antonio Canova, e ao busto de bronze "O Homem do Nariz Quebrado" (c.1864), de Auguste Rodin.

Museu Nacional - Carrera 7, 28-66; tel. local 334-8366; funciona às terças, das 10h às 20h, de quartas a sábados, das 10h às 18h, e aos domingos, das 10h às 16h; www.museonacional.gov.co

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