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27/09/2004 - 09h30

Museu de tudo: Tate Modern faz ponte entre o novo e o velho

da Folha de S.Paulo

Existe um ritual de passagem antes de o visitante chegar à Tate Modern, localizada em Bankside, na margem sul do rio Tâmisa, e se deparar com a coleção de arte moderna mais importante do Reino Unido --com peças de Warhol, Picasso, Dalí, Matisse, Rothko-- e elencada entre as preferidas do artista plástico Daniel Senise e dos curadores Agnaldo Farias e Fernando Cocchiarale.

Para alcançar a galeria pode-se caminhar pela ponte do Millennium sobre o rio Tâmisa, com a sensação de o velho e o novo conversarem harmonicamente.

O edifício da Tate Modern ocupa o espaço de uma antiga central elétrica, cuja chaminé de 99 metros foi concebida para não ofuscar o domo da catedral de St. Paul, do outro lado do rio.

A estação elétrica de Bankside foi projetada por Giles Gilbert Scott --o arquiteto das famosas cabines vermelhas de telefones britânicos--, e o prédio foi transformado em museu pelo estúdio de arquitetura suíço Herzog & de Meuron, respeitando o design original imaginado por Scott.

Até os anos 1980, a área onde está a Tate Modern ficou relegada ao esquecimento. E, assim como ocorreu em Bilbao, na Espanha, após a construção do Guggenheim, o museu londrino contribuiu para revitalizar a região.

Dentro, o novo. No átrio de entrada, chamado de Turbine Hall, o visitante se impacta com o pé-direito de 38 m, que permite acolher obras de grande dimensão, como a aranha gigante "Mamam", de Louise Bourgeois, exposta na abertura do museu em 2000, e que está de volta ao átrio, ou o "Sol", obra do artista dinamarquês Olafur Eliasson, exposta em 2003, um semicírculo que dava a impressão de que o Sol adentrava o museu.

TATE MODERN - Fica em Bankside. Funciona de domingo a quinta, das 10h às 18h, às sextas e aos sábados, das 10h às 22h.Tel.: 00/xx/44/20/7887-8000. Entrada é gratuita; www.tate.org.uk/modern.

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