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11/10/2004
-
10h35
Itaipu Binacional é a maior hidrelétrica do mundo em funcionamento e, não à toa, faz parte das sete maravilhas do mundo moderno. Desenvolvida num consórcio entre os governos do Brasil e do Paraguai, ela fica no rio Paraná e tem 18 unidades geradoras de 700 MW cada uma, que produzem 93,4 bilhões de kWh por ano.
Mas, quando se está no alto, sobrevoando essa mesma área em um trike (aeronave similar a uma asa-delta formada por triciclo, asas e motor), os dados técnicos perdem cor, e o que salta aos olhos é a crueza da imagem: sua estrutura é realmente gigantesca.
O vôo de trike é tranqüilo o suficiente --não há manobras radicais- para encorajar os mais medrosos, e a sensação de voar é boa o bastante para convencer aqueles que gostam mais de emoção.
O piloto e o co-piloto (nesse caso, o visitante), devidamente paramentados com capacetes, microfones e cintos de segurança, têm a bordo a oportunidade de ver toda a hidrelétrica, mas não só: os municípios vizinhos à usina, como Santa Terezinha de Itaipu, que chama a atenção por suas divisões certinhas, as áreas ricas em árvores e o lago, por exemplo.
Ao se aproximar da hidrelétrica, Marcelo Sossella, 37, piloto de trike há sete anos e proprietário da Weekend Fly, achega a aeronave. Assim, é possível acompanhar mais de perto uma das fases da produção de energia e entender melhor o que significa ter uma vazão máxima que corresponde a 40 vezes a vazão média das cataratas do Iguaçu -ou 62,2 mil metros cúbicos de água por segundo.
Hobby
Antes, no chão, Sossella explica que essa opção para o turista começou como um hobby: "Era uma brincadeira de fim de semana, até que resolvemos fazer do esporte uma profissão".
Para voar de trike, é preciso ser maior de oito anos (e ter, no caso, a autorização dos pais), assinar um termo de responsabilidade em que o visitante afirma não ter problemas cardíacos e não estar grávida, entre outras precauções. Detalhe --e uma dúvida recorrente-: não há limite de peso.
O aparelho tem autonomia de 4h30min de vôo, fica de 300 a 500 m do chão e conta com rádio que se comunica com a torre. A velocidade do trike usado pela reportagem foi de até 140 km/h.
O custo da hora/aula é de R$ 300. Os passeios podem ser de 10, 20 ou 30 minutos e custam, respectivamente, R$ 95, R$ 150 e R$ 200 por pessoa. Apenas nos passeios mais longos voa-se bem em cima de Itaipu. No de 30 minutos, o trike ainda segue as margens do rio Paraná, e o passageiro avistará mais de perto a ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, e um templo budista.
Os passeios acontecem diariamente, preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde, a não ser que as condições climáticas não permitam.
Informações: 0/xx/45/572-2412; www.weekendfly.com.br.
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Mas, quando se está no alto, sobrevoando essa mesma área em um trike (aeronave similar a uma asa-delta formada por triciclo, asas e motor), os dados técnicos perdem cor, e o que salta aos olhos é a crueza da imagem: sua estrutura é realmente gigantesca.
O vôo de trike é tranqüilo o suficiente --não há manobras radicais- para encorajar os mais medrosos, e a sensação de voar é boa o bastante para convencer aqueles que gostam mais de emoção.
O piloto e o co-piloto (nesse caso, o visitante), devidamente paramentados com capacetes, microfones e cintos de segurança, têm a bordo a oportunidade de ver toda a hidrelétrica, mas não só: os municípios vizinhos à usina, como Santa Terezinha de Itaipu, que chama a atenção por suas divisões certinhas, as áreas ricas em árvores e o lago, por exemplo.
Ao se aproximar da hidrelétrica, Marcelo Sossella, 37, piloto de trike há sete anos e proprietário da Weekend Fly, achega a aeronave. Assim, é possível acompanhar mais de perto uma das fases da produção de energia e entender melhor o que significa ter uma vazão máxima que corresponde a 40 vezes a vazão média das cataratas do Iguaçu -ou 62,2 mil metros cúbicos de água por segundo.
Hobby
Antes, no chão, Sossella explica que essa opção para o turista começou como um hobby: "Era uma brincadeira de fim de semana, até que resolvemos fazer do esporte uma profissão".
Para voar de trike, é preciso ser maior de oito anos (e ter, no caso, a autorização dos pais), assinar um termo de responsabilidade em que o visitante afirma não ter problemas cardíacos e não estar grávida, entre outras precauções. Detalhe --e uma dúvida recorrente-: não há limite de peso.
O aparelho tem autonomia de 4h30min de vôo, fica de 300 a 500 m do chão e conta com rádio que se comunica com a torre. A velocidade do trike usado pela reportagem foi de até 140 km/h.
O custo da hora/aula é de R$ 300. Os passeios podem ser de 10, 20 ou 30 minutos e custam, respectivamente, R$ 95, R$ 150 e R$ 200 por pessoa. Apenas nos passeios mais longos voa-se bem em cima de Itaipu. No de 30 minutos, o trike ainda segue as margens do rio Paraná, e o passageiro avistará mais de perto a ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, e um templo budista.
Os passeios acontecem diariamente, preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde, a não ser que as condições climáticas não permitam.
Informações: 0/xx/45/572-2412; www.weekendfly.com.br.
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