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04/11/2004
-
10h00
Enviado especial ao Maranhão
Reggae e bumba-meu-boi se juntam sob o sol do Equador para explodir em exuberância, cor e hospitalidade: o Maranhão da acolhedora São Luís --que por sua vez foi batizada em homenagem ao rei francês Luís 13-- é o mesmo das exóticas dunas entremeadas por lagoas de águas verde-esmeralda --espalhadas pelo ainda pouco explorado Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Quem visita São Luís pode ver como a tradição popular das festas do bumba-meu-boi, reivindicadas pelos puristas ludovicenses como a mais expressiva marca cultural do Maranhão, convive em harmonia com a alegria malemolente do reggae jamaicano, que chegou à cidade meio que por acaso e encontrou terreno fértil.
A cidade foi fundada em 1612 por franceses liderados por Daniel de la Touche. A criação de uma França equatorial foi frustrada pelas forças portuguesas, que recuperaram o domínio da colônia três anos depois. O povoado que crescia na ilha de São Luís, às margens da baía de São Marcos, foi alvo de cobiça novamente em 1641, vez de os holandeses tentarem uma invasão. A ocupação teve vida útil de três anos, quando as forças de Portugal tomaram o controle definitivo.
Dos quitutes e sabores maranhenses, não sai da memória o já folclórico arroz-de-cuxá, mistura de temperos locais que, manda a tradição, acompanha a maioria dos pratos, do peixe frito à caldeirada de caranguejo.
Uma vez nos domínios do impiedoso sol maranhense, o viajante pode brincar de aventureiro em terras distantes. Basta vestir o personagem do beduíno que atravessa o deserto, protegendo-se do sol e do vento nas dunas dos Lençóis. Ou então do explorador indômito que cruza o rio até encontrar o mar e aproveita, pelo caminho, as delícias da cozinha nativa.
O "deserto" do Maranhão brinda os viajantes com convidativas lagoas de águas refrescantes. E quem se embrenhar rio abaixo não vai encontrar feras perigosas, mas macaquinhos que adoram fazer pose para os fotógrafos.
Rafael Alves Pereira viajou a convite da operadora Ambiental Expedições
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RAFAEL ALVES PEREIRAEnviado especial ao Maranhão
Reggae e bumba-meu-boi se juntam sob o sol do Equador para explodir em exuberância, cor e hospitalidade: o Maranhão da acolhedora São Luís --que por sua vez foi batizada em homenagem ao rei francês Luís 13-- é o mesmo das exóticas dunas entremeadas por lagoas de águas verde-esmeralda --espalhadas pelo ainda pouco explorado Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Rafael Alves Pereira/Folha Imagem |
No período da cheia, a lagoa Azul, uma das mais belas de Lençóis, tem profundidade de 2 m |
Quem visita São Luís pode ver como a tradição popular das festas do bumba-meu-boi, reivindicadas pelos puristas ludovicenses como a mais expressiva marca cultural do Maranhão, convive em harmonia com a alegria malemolente do reggae jamaicano, que chegou à cidade meio que por acaso e encontrou terreno fértil.
A cidade foi fundada em 1612 por franceses liderados por Daniel de la Touche. A criação de uma França equatorial foi frustrada pelas forças portuguesas, que recuperaram o domínio da colônia três anos depois. O povoado que crescia na ilha de São Luís, às margens da baía de São Marcos, foi alvo de cobiça novamente em 1641, vez de os holandeses tentarem uma invasão. A ocupação teve vida útil de três anos, quando as forças de Portugal tomaram o controle definitivo.
Dos quitutes e sabores maranhenses, não sai da memória o já folclórico arroz-de-cuxá, mistura de temperos locais que, manda a tradição, acompanha a maioria dos pratos, do peixe frito à caldeirada de caranguejo.
Uma vez nos domínios do impiedoso sol maranhense, o viajante pode brincar de aventureiro em terras distantes. Basta vestir o personagem do beduíno que atravessa o deserto, protegendo-se do sol e do vento nas dunas dos Lençóis. Ou então do explorador indômito que cruza o rio até encontrar o mar e aproveita, pelo caminho, as delícias da cozinha nativa.
O "deserto" do Maranhão brinda os viajantes com convidativas lagoas de águas refrescantes. E quem se embrenhar rio abaixo não vai encontrar feras perigosas, mas macaquinhos que adoram fazer pose para os fotógrafos.
Rafael Alves Pereira viajou a convite da operadora Ambiental Expedições
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