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18/11/2004 - 09h31

"Mare Nostrum": Catedral gótica é onipresente em Palma de Maiorca

Do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Mediterrâneo

Destino de praia, balneário concorrido, Palma de Maiorca é uma cidade de 327 mil habitantes. Pontilhada de palmeiras, Palma tem uma pérola em torno do qual tudo gravita: a catedral gótica --e algo mourisca--, edificada a partir de 1230, por 300 anos, no local mais visível de uma baía.

A lua cheia se põe atrás dela, a silhueta durante o poente é especialmente bela. Além disso, a catedral tem o entorno calçado de pedras, que, iluminado, convida para uma passeio, mesmo à noite.

Capital da maior das ilhas Baleares, arquipélago que, além de Maiorca, reúne as ilhas Menorca, Ibiza e Formentera, Palma de Maiorca é invadida por carros e motos faiscantes e cercada por elegantes iates particulares. É, também, um dos mais concorridos portos onde atracam transatlânticos em todo o Mediterrâneo.

Multicultural

Parte da coroa aragonesa nos séculos 13 e 14, a ilha de Maiorca, que, ao todo, tem 327 mil habitantes e 3.640 km2, fala espanhol e catalão. Mas por ali passaram os romanos, os vândalos, os bizantinos, os árabes e, finalmente, os aragoneses de origem catalã.

Joan Miró, o artista plástico que emprestou suas tintas vibrantes e sua imaginação de outro mundo ao surrealismo, nasceu lá. A Fundação Pilar e Joan Miró, na rua Joan de Saridakis, 29, é hoje um ativo centro de artes e abriga uma exposição permanente do artista.

Entre as festas populares, a de santo Antonio Abade, na véspera do dia 17 de janeiro, inclui cortejos e fogueiras.

O Carnaval também é festejado nas ruas em Palma de Maiorca, onde é chamado de "sa Rua".

Comer, beber, passear

Além das sopas, da fritada de berinjelas, batatas, pimentões e tomates (o tumbet), a boa mesa maiorquina tem uma doçaria popular. A ensaimada, feita com farinha e banha de porco (saim, em dialeto), é consumida no café da manhã ou como sobremesa.

A confeitaria Fresquet, que remonta ao século 17, faz chocolates típicos. Entre os vinhos, os de Ferrer e Ribas se destacam, mas é o vermute local, chamado de palo, a bebida mais característica.

Para a digestão, quem já tiver passeado em torno da catedral, deve seguir ao longo dos passeios Sagrera e Maritim, à beira-mar, até o Embarcadero, um píer que emoldura o porto.

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