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02/12/2004
-
09h24
enviado especial da Folha de S.Paulo a Santa Catarina
Deu no "New York Times": o melhor lugar para um turista descobrir por que as praias são uma obsessão natural do povo brasileiro é Santa Catarina.
Há três semanas, o jornal norte-americano dedicou uma reportagem às praias catarinenses, destacando, além das atrações de Florianópolis, a praia do Rosa. Apesar de "quem entende" citar Ipanema, no Rio, e mencionar Salvador como o "cartão-postal do Nordeste", o "voto da mais querida vai para a costa catarinense", diz a reportagem.
Localizada no município de Imbituba (a 80 km da capital do Estado), a enseada é vista como uma das 30 baías mais belas do mundo por uma ONG especializada em avaliar a manutenção dos ecossistemas litorâneos, a World Bays (www.world-bays.com).
Além de ser uma região procurada por surfistas --o município recebeu a etapa brasileira do circuito mundial da modalidade, por exemplo--, a praia do Rosa também tem atrações de inverno.
Nos meses mais frios do ano, essa região da costa recebe a visita de baleias. Ainda incipiente no país, o crescente turismo de observação dos cetáceos é responsável por evitar parte do prejuízo de hotéis e pousadas no inverno.
Outra atração da região é a cachoeira da Zanela, situada no município de Paulo Lopes, a 35 km da praia do Rosa. É uma queda-d'água cristalina, acessível após 3 km de trilha. A caminhada não oferece grandes dificuldades, mas recomenda-se a companhia de um guia. Há um trecho no percurso que passa pelo leito de um rio, cujo nível pode aumentar subitamente se chover na cabeceira.
Mas não é necessário sair de Florianópolis para fazer o caminho e conhecer praias desertas. Uma boa alternativa é o caminho até a praia dos Naufragados, trilha no extremo sul da cidade.
O trajeto de 3 km leva cerca de uma hora para ser percorrido. Seu início é na praia de Caieira, onde fica o ponto final da linha de ônibus que leva ao sul de Florianópolis (40 km distante do centro). Além da praia, vale conhecer o farol, em frente à ilha de Araçatuba, onde ficam as ruínas do forte de Nossa Senhora de Conceição, construído em 1742.
Quem não tiver disposição para encarar a caminhada de volta pode combinar com pescadores de Caieira um horário para voltar de barco --mas só depois de checar as condições da embarcação, porque o mar nesse ponto da cidade pode ficar bravo.
Aliás, foram as condições do mar que batizaram a enseada. Em 1753, duas naus portuguesas naufragaram diante da praia. Dos 250 colonos açorianos que navegavam rumo ao Rio Grande do Sul, só 77 sobreviveram.
Parte deles passou a viver na região e seus descendentes construíram moinhos, cujas ruínas podem ser vistas ao longo da trilha. A caminhada não oferece dificuldade, mas há bifurcações no trajeto. Por isso, é indicada a companhia de um guia.
O lado sul de Florianópolis é onde a influência açoriana é mais marcante, principalmente na arquitetura das igrejas. Os ilhéus do arquipélago, então pertencentes a Portugal, foram os primeiros colonizadores do país a aportarem em Santa Catarina --integrante das colônias espanholas até 1675.
Se a opção for pelo agito do verão catarinense, o destino é o norte da ilha. As praias Mole e Brava são as preferidas dos jovens turistas brasileiros. Já os argentinos optam por Canasvieiras.
O braço de mar entre a ilha e o continente tem praias mais calmas que as demais, voltadas para o mar aberto. É nessa região que se concentra a segunda fonte de receita da cidade: a produção de ostras e mariscos. Não deixe de se esbaldar com eles.
Luís Ferrari viajou a convite do Florianópolis Convention & Visitors Bureau, com o apoio do Praiatur Hotel, Palmas Parque Hotel e da Santur.
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LUÍS FERRARIenviado especial da Folha de S.Paulo a Santa Catarina
Deu no "New York Times": o melhor lugar para um turista descobrir por que as praias são uma obsessão natural do povo brasileiro é Santa Catarina.
Há três semanas, o jornal norte-americano dedicou uma reportagem às praias catarinenses, destacando, além das atrações de Florianópolis, a praia do Rosa. Apesar de "quem entende" citar Ipanema, no Rio, e mencionar Salvador como o "cartão-postal do Nordeste", o "voto da mais querida vai para a costa catarinense", diz a reportagem.
Localizada no município de Imbituba (a 80 km da capital do Estado), a enseada é vista como uma das 30 baías mais belas do mundo por uma ONG especializada em avaliar a manutenção dos ecossistemas litorâneos, a World Bays (www.world-bays.com).
Além de ser uma região procurada por surfistas --o município recebeu a etapa brasileira do circuito mundial da modalidade, por exemplo--, a praia do Rosa também tem atrações de inverno.
Nos meses mais frios do ano, essa região da costa recebe a visita de baleias. Ainda incipiente no país, o crescente turismo de observação dos cetáceos é responsável por evitar parte do prejuízo de hotéis e pousadas no inverno.
Outra atração da região é a cachoeira da Zanela, situada no município de Paulo Lopes, a 35 km da praia do Rosa. É uma queda-d'água cristalina, acessível após 3 km de trilha. A caminhada não oferece grandes dificuldades, mas recomenda-se a companhia de um guia. Há um trecho no percurso que passa pelo leito de um rio, cujo nível pode aumentar subitamente se chover na cabeceira.
Mas não é necessário sair de Florianópolis para fazer o caminho e conhecer praias desertas. Uma boa alternativa é o caminho até a praia dos Naufragados, trilha no extremo sul da cidade.
O trajeto de 3 km leva cerca de uma hora para ser percorrido. Seu início é na praia de Caieira, onde fica o ponto final da linha de ônibus que leva ao sul de Florianópolis (40 km distante do centro). Além da praia, vale conhecer o farol, em frente à ilha de Araçatuba, onde ficam as ruínas do forte de Nossa Senhora de Conceição, construído em 1742.
Quem não tiver disposição para encarar a caminhada de volta pode combinar com pescadores de Caieira um horário para voltar de barco --mas só depois de checar as condições da embarcação, porque o mar nesse ponto da cidade pode ficar bravo.
Aliás, foram as condições do mar que batizaram a enseada. Em 1753, duas naus portuguesas naufragaram diante da praia. Dos 250 colonos açorianos que navegavam rumo ao Rio Grande do Sul, só 77 sobreviveram.
Parte deles passou a viver na região e seus descendentes construíram moinhos, cujas ruínas podem ser vistas ao longo da trilha. A caminhada não oferece dificuldade, mas há bifurcações no trajeto. Por isso, é indicada a companhia de um guia.
O lado sul de Florianópolis é onde a influência açoriana é mais marcante, principalmente na arquitetura das igrejas. Os ilhéus do arquipélago, então pertencentes a Portugal, foram os primeiros colonizadores do país a aportarem em Santa Catarina --integrante das colônias espanholas até 1675.
Se a opção for pelo agito do verão catarinense, o destino é o norte da ilha. As praias Mole e Brava são as preferidas dos jovens turistas brasileiros. Já os argentinos optam por Canasvieiras.
O braço de mar entre a ilha e o continente tem praias mais calmas que as demais, voltadas para o mar aberto. É nessa região que se concentra a segunda fonte de receita da cidade: a produção de ostras e mariscos. Não deixe de se esbaldar com eles.
Luís Ferrari viajou a convite do Florianópolis Convention & Visitors Bureau, com o apoio do Praiatur Hotel, Palmas Parque Hotel e da Santur.
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