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10/02/2005 - 10h06

Pará: Belém tem jeito indígena, mas guarda trejeito europeu

ANDRESSA ROVANI
Enviada especial ao Pará

Belém, 389 anos recém-completados --em 12 de janeiro--, reconciliou-se com o seu passado.

Fundada em 1616 à beira da baía de Guarajá, no ponto onde hoje está o forte do Presépio, a cidade teve sua belle époque durante o ciclo da borracha (no final do século 19 e começo do século 20) e depois sofreu uma queda em seu vigoroso desenvolvimento.

Porém o trabalho de restauração e as transformações arquitetônicas, gastronômicas e culturais pelas quais Belém passou na última década levaram os moradores a recuperar o orgulho cosmopolita esquecido no ciclo da borracha e a se voltar para a retomada da orla da baía do Guajará, que já não é mais o berço abandonado da história paraense.

O viajante que chega à cidade sente na pele e na vista o misto de feitio indígena e trejeito europeu. É impossível não identificar um quê de exotismo no ar.

Construções antigas, igrejas e casas de senhor de engenho têm roupagem restaurada e interior moderno: abrigam museus, restaurantes e centros culturais.

A culinária fez as pazes com o povo e esqueceu o colonizador. Antes desprezada por usar técnicas indígenas e ingredientes locais, agora é motivo de soberba do paraense, que a considera mais brasileira do que as outras, portanto, a verdadeira.

E não titubeie: o clima quente e úmido pode dar vontade de ficar no ar-condicionado do hotel. Não ceda. Deixe-se levar pela história, capriche na hora de escolher o prato e compreenda a formação cultural de Belém. E leve o guarda-chuva para o chuvisco das 14h.

A 1.450 km da capital, Santarém exibe aos visitantes um exuberante conjunto de praias e lagos. Conhecida como "a pérola do Tapajós", a cidade é ponto de partida para diversos roteiros. Um dos melhores é Alter do Chão. O lugarejo, com suas praias sazonais, é um recanto ainda pouco explorado pelo turismo.

Andressa Rovani viajou a convite da Paratur e da pousada Beloalter.

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