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28/07/2005 - 11h30

Irã: País dos aiatolás desfaz a idéia do medo

ANA LUCIA BUSCH
Diretora-executiva da Folha Online
CAIO VILELA
Colaboração para a Folha de S.Paulo, no Irã

Visitar o Irã não provoca medo. Tampouco trata-se de aventura perigosa ou imprudente, mas de uma jornada fascinante, por um país belo, complexo e incomum, onde estrangeiros podem provocar riso, mas jamais hostilidade. Ali, importam mais a herança histórica da Pérsia e a hospitalidade do povo, que encanta visitantes desde os tempos de Marco Polo.

Caio Vilela
Monumento Azadi, cartão postal de Teerã
Monumento Azadi, cartão postal de Teerã
Um rigoroso código de conduta obriga mulheres a usarem manto e véu em público. Mas não impede que iranianos, sempre prontos para treinar seu inglês ou espanhol, tornem-se "amigos instantâneos" dos poucos estrangeiros que circulam pelas ruas, a despeito das sanções econômicas impostas pelos EUA, que impedem o uso de cartão de crédito e limitam o turismo no país.

Praticamente fechado aos visitantes estrangeiros após a Revolução Islâmica de 1979, que levou ao poder o aiatolá Ruhollah Khomeini (1902-1989) e instalou uma teocracia no país, o Irã se abre aos poucos, apesar do futuro político incerto. As pressões e sanções norte-americanas tendem a se acirrar com a vitória do conservador Mahmoud Ahmadinejad nas eleições presidenciais de junho passado, na sucessão do Mohammad Khatami.

O novo presidente, que assume em 3 de agosto, promete transformar o Irã em um símbolo da democracia, embora tenha anunciado há poucas semanas novas regras ainda mais rígidas de controle sobre as roupas femininas.

Para o turismo, até agora pouco mudou. Há vôos diários a partir das principais capitais da Europa, e tirar o visto continua um processo simples e rápido. Mas visitar o Irã, sim, exige tempo. Para perder-se nos corredores infindáveis dos bazares, percorrer as poeirentas estradas que cortam os imensos desertos ou para saborear com calma um chá quente e forte. E em um país com 2.500 anos de história, todo tempo do mundo parece pouco.

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