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17/08/2005
-
20h00
Editor de Ilustrada da Folha Online
Ilha do Mel, no litoral paranaense. Essa é a dica de viagem do transformista e repórter da Rede TV! Léo Áquila, 28, que conheceu o refúgio ecológico com o namorado.
"A Ilha do Mel tem praias meio desertas. Só há pessoas descoladas, algumas pousadinhas. Deu para descansar bastante e ouvir uma MPB chiquérrima como Marisa Monte", diz o performer, que aparece no programa "Bom Dia Mulher", apresentado por Olga Bongiovanni a partir das 8h30.
Áquila diz que o local é amigável. "Todos sacaram que a gente era um casal gay. Fomos bem tratados", afirma o artista, que nasceu em Teófilo Otoni (MG), mas se mudou para São Paulo ainda criança.
Chapada dos Guimarães (MT) é outro destino recomendado por Áquila, que aproveitou para visitar esse paraíso após realizar um show em Cuiabá.
"É um lugar poético, onde a natureza nos inspira. Todo brasileiro deveria conhecer. Deu vontade de chorar de tanta emoção."
Mas não espere do artista histórias de aventura, como trekking no meio do mato. "Sou meio preguiçoso. Só gosto de contemplar."
Gloss e CDs
Na mala, Áquila não deixa de levar seus CDs preferidos: os discos da cantora lírica inglesa Sarah Brightman e a canadense Loreena McKennitt, adepta do estilo "new age e world music".
"Também não esqueço meu gloss. Como estou habituada a me montar, mesmo quando estou descansando, tenho essa mania de andar passando gloss."
Na praia, o performer assume um visual de recato. "Não uso sunga, mas bermudão e não fico sem camiseta. Também não posso me bronzear muito, porque depois prejudica minha maquiagem."
Sem medo de se envolver em polêmica, Áquila coloca o Rio fora de seus roteiros turísticos. "Não consigo mais enxergar beleza no Rio. Só violência. Também me irrita o jeito folgado do carioca."
Nova York
Em alguns restaurantes, o transformista diz que ainda sofre preconceito. "Uma vez peguei um garçom apontando para mim e fazendo brincadeira. Levantei e, com toda educação do mundo, fui tirar satisfação. Nunca mais volto em lugar assim e falo mal para todo mundo."
Na hora de conseguir hospedagem, Áquila nunca enfrentou nenhum problema. "Os hotéis são mais bem preparados, e ninguém te chocha."
Áquila nunca saiu do país. Sonhava em conhecer Nova York, mas perdeu a vontade após o 11 de Setembro.
"Como sou muito urbano, agitado, queria ver se Nova York é mesmo a cidade em que você não pode nem piscar nem dormir para não perder as novidades. Mas depois dos atentados, não tenho mais coragem. A burocracia para entrar nos EUA também me fez perder o tesão."
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Ilha do Mel é dica de viagem da drag Léo Áquila
SÉRGIO RIPARDOEditor de Ilustrada da Folha Online
Ilha do Mel, no litoral paranaense. Essa é a dica de viagem do transformista e repórter da Rede TV! Léo Áquila, 28, que conheceu o refúgio ecológico com o namorado.
Divulgação |
Léo viaja muito para fazer shows |
Áquila diz que o local é amigável. "Todos sacaram que a gente era um casal gay. Fomos bem tratados", afirma o artista, que nasceu em Teófilo Otoni (MG), mas se mudou para São Paulo ainda criança.
Divulgação |
Léo Áquila é uma das atrações na Rede TV! |
"É um lugar poético, onde a natureza nos inspira. Todo brasileiro deveria conhecer. Deu vontade de chorar de tanta emoção."
Mas não espere do artista histórias de aventura, como trekking no meio do mato. "Sou meio preguiçoso. Só gosto de contemplar."
Gloss e CDs
Na mala, Áquila não deixa de levar seus CDs preferidos: os discos da cantora lírica inglesa Sarah Brightman e a canadense Loreena McKennitt, adepta do estilo "new age e world music".
"Também não esqueço meu gloss. Como estou habituada a me montar, mesmo quando estou descansando, tenho essa mania de andar passando gloss."
Na praia, o performer assume um visual de recato. "Não uso sunga, mas bermudão e não fico sem camiseta. Também não posso me bronzear muito, porque depois prejudica minha maquiagem."
Sem medo de se envolver em polêmica, Áquila coloca o Rio fora de seus roteiros turísticos. "Não consigo mais enxergar beleza no Rio. Só violência. Também me irrita o jeito folgado do carioca."
Nova York
Em alguns restaurantes, o transformista diz que ainda sofre preconceito. "Uma vez peguei um garçom apontando para mim e fazendo brincadeira. Levantei e, com toda educação do mundo, fui tirar satisfação. Nunca mais volto em lugar assim e falo mal para todo mundo."
Na hora de conseguir hospedagem, Áquila nunca enfrentou nenhum problema. "Os hotéis são mais bem preparados, e ninguém te chocha."
Áquila nunca saiu do país. Sonhava em conhecer Nova York, mas perdeu a vontade após o 11 de Setembro.
"Como sou muito urbano, agitado, queria ver se Nova York é mesmo a cidade em que você não pode nem piscar nem dormir para não perder as novidades. Mas depois dos atentados, não tenho mais coragem. A burocracia para entrar nos EUA também me fez perder o tesão."
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