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18/08/2005 - 10h05

Polinésia: Ilhas convidam a dar chute na civilização

JAIME BORQUEZ
Colaboração para a Folha de S.Paulo, na Polinésia Francesa

Não existe lugar mais romântico no mundo que a Polinésia Francesa. São 118 ilhas espalhadas em 2,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais só 4.000 são de terra firme.

Taiti, Moorea, Bora Bora, Huahine, Tikehau, Ranguiroa ou Manihi, entre outras ilhas, são destinos perfeitos para quem procura paisagens maravilhosas, charme e romantismo. O paraíso não é tão longe assim. São 11 horas saindo de Santiago, com escala na ilha de Páscoa.

Jaime Borquez
Mergulho em Tahaa, que tem lagoa rica em vida marítima
Mergulho em Tahaa, que tem lagoa rica em vida marítima
Visitar o Taiti e suas ilhas é uma avalanche de sensações. O perfume das flores de "tiare", o canto, a música e a sensual cadência das danças típicas são o aperitivo à espera das visitas que chegam ao aeroporto de Faaa, em Papeete.

Voar para o Taiti via sul do Pacífico tem seu encanto. Ao chegar quase à meia-noite, o turista não vê o azul do mar, a silhueta de Moorea cortando o horizonte e as verdes montanhas de Taiti.

Só no dia seguinte a beleza penetra pelas janelas e enche de emoção até o coração mais frio. Não é à toa que gente como o pintor Paul Gauguin e o ator Marlon Brando tenham dado um chute na civilização e rumado para essas ilhas.

Lagoas de coral, montanhas de origem vulcânica, clima privilegiado e vegetação exuberante, unidos a eficiente infra-estrutura turística, fazem que o maior ingresso de divisas venha das visitas. O segundo vem das pérolas negras.

Sair do casulo

Geralmente, os turistas conhecem só a praia do hotel em que se hospedam. O visitante curioso, que queira realmente conhecer os encantos do paraíso, tem de comprar um guia, alugar um meio de transporte (seja carro, moto ou bicicleta) e sair do casulo.

No primeiro contato, Papeete, a capital, choca, pois, como todo centro urbano, tem muito movimento. Vivem ali cerca de 100 mil pessoas, dois terços da população total do território. Mas quem deseja descobrir esse povo e suas raízes deve reservar um tempo para o Museu de Taiti e suas ilhas. História, fauna, flora, etnologia, arte e geografia estão ali, funcionando como a melhor introdução ao mundo polinésio. O Jardim Botânico, o Museu Paul Gauguin, os vilarejos de Toahotu e de Vairao e os "marae" --monumentos funerários de Arahurahu e Mahaiatea-- são o sinônimo de tempo bem aproveitado.

Após essa introdução, as ilhas que o passageiro visitar serão aproveitadas ao máximo. E o turista terá todo o tempo do mundo para gozar das praias, das águas cálidas e cristalinas e do "dolce far niente", que é o verdadeiro sentido das férias ou da lua-de-mel.

Colar de pérolas

A ilha de Moorea fica em frente à de Papeete. É pequena. São 80 quilômetros de extensão. Não deixe de conhecer Roto Nui, de onde se tem a melhor vista panorâmica das baías de Oponohu e de Cook. O melhor show típico é à noitinha no Tiki Village, com dança do fogo, tamuré e muita cerveja Hinano.

Bora Bora é a ilha mais badalada. Por ali desfila o jet set internacional, de Harrison Ford a Claudia Schiffer. De bicicleta, a ilha é descoberta em um par de dias. As baías de Vairau, de Faanui e de Poofai, a Point Tuivahora e as praias de Oponapu e da ponta de Matira são passeios imperdíveis.

À noite não se esqueça de ir ao bar Bloody Marys. Na sua barra já bebericaram muitos famosos --como o beatle Ringo Starr, Roman Polanski, John Denver e os Carpenters.

Dica importante: a vida noturna é quase diurna. Saia para jantar perto das 19h. A mania brasileira de ir para o restaurante às 22h não tem cabimento na Polinésia.

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