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26/08/2005
-
12h11
do Agora
A capital de Pernambuco é cortada pelos rios Capibaribe e Beberibe. Mas as praias --cheia dos recifes que dão nome à cidade-- ainda são o principal atrativo de turistas, sem falar na noite, que tem baladas de cidade grande e típicas da região, animadas por ritmos feitos só por lá.
A música, aliás, é uma das principais manifestações culturais de Recife e vem ganhando destaque em todo o país. O movimento mangue beat espalhou-se e abriu espaço para outros estilos de música regional, como o maracatu, o coco e o forró. A cidade também oferece museus (como o Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães) e promove festivais de cinema, dança e teatro.
Mistura de modernidade com arquitetura do século 16, Recife tem pontos turísticos e bares baseados em construções históricas. O Bairro do Recife (ou Recife Antigo) tem o Marco Zero da cidade, o Forte do Brum, o Palácio do Campo das Princesas e vários casarões. Abriga, ainda, a rua do Bom Jesus, transformada em ponto de diversão, com bares, restaurantes e centros culturais. Nesse lugares, o ideal é abandonar o comum e aproveitar as receitas típicas, como sarapatel, galinha à cabidela e bode guisado.
Os mercados espalhados pela cidade são uma ótima oportunidade para conhecer a história local, comprar artesanato e comer muito bem. Os mais tradicionais são o São José, o Boa Vista, o Madalena e o Casa Amarela, mas há uma lista de quase 20 deles por toda Recife.
E, como todas as cidades nascidas no século 16, quando o Brasil estava começando a ser efetivamente descoberto, Recife tem igrejas-obras-de-arte. A mais famosa é a Capela Dourada (r. do Imperador, s/nº), construída entre os séculos 17 e 18. Como o nome já diz, seu interior é todo revestido de talha dourada.
Quem quer aproveitar as festa típicas precisa se programar com antecedência. Recife não é só Carnaval. No meio do ano, há as festa juninas, em especial o São João, a partir de 23 de junho. Há também uma Paixão de Cristo, que acontece na Semana Santa há 50 anos, na cidade de Fazenda Nova, além da Paixão no Marco Zero de Recife.
Galo da Madrugada
Em Recife, o ano começa bem. Janeiro já é época de Carnaval, de gente na rua, de blocos animadíssimos. E segue assim até os dias oficiais da festa, uma das mais tradicionais da região.
Em Pernambuco, os ritmos e os grupos se misturam. São maracatus, la ursas, caboclinhos, afoxés, troças, blocos e clubes. Há vários palcos montados por Recife, inclusive no Recife Antigo. Mangue beat, orquestras de pau e corda, coco de roda, frevo de metais e muito maracatu agitam moradores e turistas.
Entre os blocos mais famosos está o Galo da Madrugada, conhecido como o maior do mundo, chegando a reunir milhões de pessoas nas ruas, embaladas ao som de dezenas de trios elétricos. Há também o Bloco da Saudade e o das Ilusões, que resgatam o lirismo dos carnavais antigos.
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DÉBORA MIRANDAdo Agora
A capital de Pernambuco é cortada pelos rios Capibaribe e Beberibe. Mas as praias --cheia dos recifes que dão nome à cidade-- ainda são o principal atrativo de turistas, sem falar na noite, que tem baladas de cidade grande e típicas da região, animadas por ritmos feitos só por lá.
A música, aliás, é uma das principais manifestações culturais de Recife e vem ganhando destaque em todo o país. O movimento mangue beat espalhou-se e abriu espaço para outros estilos de música regional, como o maracatu, o coco e o forró. A cidade também oferece museus (como o Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães) e promove festivais de cinema, dança e teatro.
Mistura de modernidade com arquitetura do século 16, Recife tem pontos turísticos e bares baseados em construções históricas. O Bairro do Recife (ou Recife Antigo) tem o Marco Zero da cidade, o Forte do Brum, o Palácio do Campo das Princesas e vários casarões. Abriga, ainda, a rua do Bom Jesus, transformada em ponto de diversão, com bares, restaurantes e centros culturais. Nesse lugares, o ideal é abandonar o comum e aproveitar as receitas típicas, como sarapatel, galinha à cabidela e bode guisado.
Os mercados espalhados pela cidade são uma ótima oportunidade para conhecer a história local, comprar artesanato e comer muito bem. Os mais tradicionais são o São José, o Boa Vista, o Madalena e o Casa Amarela, mas há uma lista de quase 20 deles por toda Recife.
E, como todas as cidades nascidas no século 16, quando o Brasil estava começando a ser efetivamente descoberto, Recife tem igrejas-obras-de-arte. A mais famosa é a Capela Dourada (r. do Imperador, s/nº), construída entre os séculos 17 e 18. Como o nome já diz, seu interior é todo revestido de talha dourada.
Quem quer aproveitar as festa típicas precisa se programar com antecedência. Recife não é só Carnaval. No meio do ano, há as festa juninas, em especial o São João, a partir de 23 de junho. Há também uma Paixão de Cristo, que acontece na Semana Santa há 50 anos, na cidade de Fazenda Nova, além da Paixão no Marco Zero de Recife.
Galo da Madrugada
Em Recife, o ano começa bem. Janeiro já é época de Carnaval, de gente na rua, de blocos animadíssimos. E segue assim até os dias oficiais da festa, uma das mais tradicionais da região.
Em Pernambuco, os ritmos e os grupos se misturam. São maracatus, la ursas, caboclinhos, afoxés, troças, blocos e clubes. Há vários palcos montados por Recife, inclusive no Recife Antigo. Mangue beat, orquestras de pau e corda, coco de roda, frevo de metais e muito maracatu agitam moradores e turistas.
Entre os blocos mais famosos está o Galo da Madrugada, conhecido como o maior do mundo, chegando a reunir milhões de pessoas nas ruas, embaladas ao som de dezenas de trios elétricos. Há também o Bloco da Saudade e o das Ilusões, que resgatam o lirismo dos carnavais antigos.
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