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20/10/2005 - 11h09

República Dominicana: Charutos e âmbar tomam centro histórico

CAIO GUATELLI
Enviado especial da Folha de S.Paulo à República Dominicana

Assim como os cubanos, os dominicanos também conservam a tradição de produzir charutos, que, segundo eles, são tão bons quanto os do vizinho mais famoso.

É possível encontrar dentro da Cidade Colonial pequenas fábricas de charuto, que fazem questão de exibir em suas vitrines as folhas de tabaco sendo selecionadas e enroladas pelas mãos de verdadeiros artesãos do fumo. No entanto quem vai ao país para conhecer a produção de charutos deve incluir na viagem uma ida à cidade de Santiago, na região noroeste do país, onde se concentram as fábricas.

Outro item típico à venda no centro histórico são as famosas pedras de âmbar, que também são vendidas como jóias em forma de colares, anéis e brincos. Encontrado na costa norte do país, o âmbar é uma resina fóssil de leve transparência, que dá o seu nome à cor e que muitas vezes guarda fósseis de insetos em seu interior. A mais famosa loja do gênero é o Museu do Âmbar, vizinha da Fábrica de Cigarros (charutos), em frente à catedral.

As noites quentes da ilha obrigam bares e restaurantes a estenderem seus atendimentos às calçadas da Cidade Colonial.

Músicos munidos de acordeões, tambores e güiras (instrumento do folclore dominicano) se encontram ao ar livre para entornar o som do merengue e da bachata enquanto são servidos os pratos típicos da culinária crioula, que nasceu da mestiçagem das culturas taíne e africana.

Como parte da alegoria da Cidade Colonial, dançarinos vestidos com trajes típicos não faltam nesse turbilhão cultural. Música, dança, clima tropical, boa comida e muita história aguçam todos os sentidos do espectador na Cidade Colonial.

No restaurante de culinária crioula El Conuco (rua Casimiro de Moya, 152, Santo Domingo), é oferecido diariamente um breve show de merengue, que acontece em uma estreita pista de dança, em meio às mesas e à decoração folclórica de uma casa cheia de arte popular e com teto de sapê.

Os clientes observam atentos e oferecem uma gentil "propina" (gorjeta) aos talentosos dançarinos, que retribuem convidando-os a participar da festa. A cozinheira prepara a comida em panelas de barro, ao lado do bufê, onde são servidos os tradicionais risotos crioulos, muita banana frita, feijão e carnes com temperos picantes, que lembram os da cozinha mexicana.

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