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04/08/2006
-
20h16
Editor de Ilustrada da Folha Online
Paraty começa a respirar literatura a partir da próxima quarta-feira (9) com a abertura da Flip. Quem visita a cidade histórica do litoral fluminense no período da feira literária internacional (até dia 13) pode aproveitar também para conhecer seus tesouros turísticos.
No centro, onde veículos não circulam no calçamento de pedras irregulares (pé-de-moleque, como chamam), há o preservado casario do século 18 e a típica arquitetura colonial portuguesa com imóveis pintados de branco, portões e janelões retangulares de bordas coloridas.
Nas famosas igrejas, como os templos de Santa Rita e de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, é possível contemplar monumentos religiosos. Na Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, que fica na principal praça do centro e é considerada um patrimônio nacional, paga-se R$ 2 pela visitação. É proibido filmar e fotografar lá dentro.
Há ainda a capelinha da Santa Cruz da Generosa, situada em um sítio, às margens do rio Perequê-Açu. É o menor templo em Paraty. O problema é que vive fechada.
Nos arredores da cidade, na localidade de Penha, fica a Igreja de Nossa Senhora da Penha, assentada em cima de pedras, no caminho para a cidade de Cunha (SP). Daqui, a pé, dá para conhecer as cachoeiras do Tobogã e Tarzã. Trata-se de uma área de reserva ecológica do Parque Nacional da Serra da Bocaína, onde a melhor maneira de explorar é em passeios de jipe e em caminhadas.
Nas cachoeiras, há placas alertando os visitantes, como "Perigo. Não surfe na pedra" e "Proibida a prática de nudismo". Ao lado da igreja, há, por exemplo, o alambique Engenho D'ouro, e um centro de informações turísticas sobre o chamado "Caminho do Ouro", que busca refazer parte da trilha oficial por onde era escoado o metal precioso no passado, de Minas Gerais para o porto de Paraty, rumo ao exterior.
No percurso do "Caminho do Ouro", guias contam as lendas sobre o local, como os sonhos com tesouros enterrados e personagens místicos, maldições e outras crendices populares. É uma boa caminhada em meio ao verde, ao ar puro e a um sítio histórico-ecológico ainda pouco explorado na região, onde é possível encontrar ruínas, flora diversificada e caminhos paralelos que evitavam os pedágios da trilha oficial do ouro da época.
Ilhas
No cais de Paraty, os turistas podem alugar barcos e conhecer uma das mais de 300 ilhas nessa região do litoral fluminense e suas praias de água transparente, onde é possível atrair cardumes apenas jogando farelos de pão no mar, como a reportagem testemunhou em um barco.
Restaurantes instalados em ilhotas oferecem serviço de transporte marítimo. Lanchas dos endinheirados da região --com suas devidas ilhas localizadas pelos guias-- "estacionam" nas redondezas da ilha. Pratos à base de peixe, obviamente, são os mais comuns.
Por ser um redundo de turistas de alto poder aquisitivo, Paraty já conta com um aeroporto, onde diversos jatinhos aterrissam nos finais de semana e feriados, período em que ficam lotados os restaurantes descolados e as diversas lojinhas (souvenirs como balõezinhos, barquinhos, camisetas, peças de hippies, cachaças artesanais, doces, entre outros) no centro histórico.
Para quem não faz parte dessa elite e só busca curtir os debates com escritores na Flip, sem dinheiro para torrar, resta saborear o famoso "big pastel de 30 cm", vendido em um quiosque perto da ponte que separa o centro histórico elitizado e a região da praia do Pontal, onde há barracas de bebidas e petiscos, e pousadas mais baratas.
Serviço
Onde ficar:
No centro histórico: Pousada do Sandi (Largo do Rosário, 01), considerada uma referência na cidade, fica em um casarão de 300 anos, reproduzindo o clima do Brasil colonial. Tel: 0/xx/24/3864-9111. Site:
www.pousadadosandi.com.br
Na praia do Pontal: Pousada Internacional (r. Orlando Carpinelli, 20), voltada para o público GLS. Por ficar mais distante do centro, diária é mais barata. Possui quiosque na praia. Tel: 0/xx/24/3371-2545. Site: www.pousadainternacional.com.br
Outras opções: visite a lista de hospedagem publicada pelo site oficial da Flip.
Onde comer:
No centro histórico: Margarida Café (Praça do Chafariz, s/n). Tem música ao vivo. Há espaços aconchegantes, como o jardim de inverno e o bar. Bem decorado. Cozinha contemporânea. Site: www.margaridacafe.com.br
Em ilha: Êh-Lahô Ilha de Catimbau. Forte: pratos com frutos do mar. Tem capacidade para 60 pessoas. Ponte de madeira separa o restaurante da área dos toiletes, dando o clima de aventura na ilha. Tel: 0/xx/24/9222-8954. Não tem site.
Nos arredores da cidade: Restaurante Villa Verde, na rodovia Paraty-Cunha. É indicado para quem explora o chamado "circuito das águas" e o "Caminho do Ouro". Fica em uma tranqüila área verde. Tem cachoeira. Tel: 0/xx/24/3371-7808. Site: www.villaverdeparaty.com.br
Outras opções: visite a lista de restaurantes publicada pelo
site oficial da Flip.
O que fazer
Vale a pena fazer passeios de jipe, em atividades de ecoturismo nos sítios localizados nos arredores da cidade, cavalgadas, passeios de barcos pelas praias e ilhas, mergulho, entre outros. Visite a lista de agências de turismo publicada pelo site oficial da Flip.
O jornalista viajou a convite da Paraty Tours
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SÉRGIO RIPARDOEditor de Ilustrada da Folha Online
Paraty começa a respirar literatura a partir da próxima quarta-feira (9) com a abertura da Flip. Quem visita a cidade histórica do litoral fluminense no período da feira literária internacional (até dia 13) pode aproveitar também para conhecer seus tesouros turísticos.
No centro, onde veículos não circulam no calçamento de pedras irregulares (pé-de-moleque, como chamam), há o preservado casario do século 18 e a típica arquitetura colonial portuguesa com imóveis pintados de branco, portões e janelões retangulares de bordas coloridas.
Sérgio Ripardo/Folha Online |
Cachoeira na localidade de Penha, nos arredores de Paraty; veja galeria de imagens |
Há ainda a capelinha da Santa Cruz da Generosa, situada em um sítio, às margens do rio Perequê-Açu. É o menor templo em Paraty. O problema é que vive fechada.
Nos arredores da cidade, na localidade de Penha, fica a Igreja de Nossa Senhora da Penha, assentada em cima de pedras, no caminho para a cidade de Cunha (SP). Daqui, a pé, dá para conhecer as cachoeiras do Tobogã e Tarzã. Trata-se de uma área de reserva ecológica do Parque Nacional da Serra da Bocaína, onde a melhor maneira de explorar é em passeios de jipe e em caminhadas.
Nas cachoeiras, há placas alertando os visitantes, como "Perigo. Não surfe na pedra" e "Proibida a prática de nudismo". Ao lado da igreja, há, por exemplo, o alambique Engenho D'ouro, e um centro de informações turísticas sobre o chamado "Caminho do Ouro", que busca refazer parte da trilha oficial por onde era escoado o metal precioso no passado, de Minas Gerais para o porto de Paraty, rumo ao exterior.
No percurso do "Caminho do Ouro", guias contam as lendas sobre o local, como os sonhos com tesouros enterrados e personagens místicos, maldições e outras crendices populares. É uma boa caminhada em meio ao verde, ao ar puro e a um sítio histórico-ecológico ainda pouco explorado na região, onde é possível encontrar ruínas, flora diversificada e caminhos paralelos que evitavam os pedágios da trilha oficial do ouro da época.
Ilhas
No cais de Paraty, os turistas podem alugar barcos e conhecer uma das mais de 300 ilhas nessa região do litoral fluminense e suas praias de água transparente, onde é possível atrair cardumes apenas jogando farelos de pão no mar, como a reportagem testemunhou em um barco.
Divulgação |
Restaurante, situado em ilha de Paraty, atrai turistas de alto poder aquisitivo |
Por ser um redundo de turistas de alto poder aquisitivo, Paraty já conta com um aeroporto, onde diversos jatinhos aterrissam nos finais de semana e feriados, período em que ficam lotados os restaurantes descolados e as diversas lojinhas (souvenirs como balõezinhos, barquinhos, camisetas, peças de hippies, cachaças artesanais, doces, entre outros) no centro histórico.
Para quem não faz parte dessa elite e só busca curtir os debates com escritores na Flip, sem dinheiro para torrar, resta saborear o famoso "big pastel de 30 cm", vendido em um quiosque perto da ponte que separa o centro histórico elitizado e a região da praia do Pontal, onde há barracas de bebidas e petiscos, e pousadas mais baratas.
Serviço
Onde ficar:
No centro histórico: Pousada do Sandi (Largo do Rosário, 01), considerada uma referência na cidade, fica em um casarão de 300 anos, reproduzindo o clima do Brasil colonial. Tel: 0/xx/24/3864-9111. Site:
www.pousadadosandi.com.br
Na praia do Pontal: Pousada Internacional (r. Orlando Carpinelli, 20), voltada para o público GLS. Por ficar mais distante do centro, diária é mais barata. Possui quiosque na praia. Tel: 0/xx/24/3371-2545. Site: www.pousadainternacional.com.br
Outras opções: visite a lista de hospedagem publicada pelo site oficial da Flip.
Onde comer:
No centro histórico: Margarida Café (Praça do Chafariz, s/n). Tem música ao vivo. Há espaços aconchegantes, como o jardim de inverno e o bar. Bem decorado. Cozinha contemporânea. Site: www.margaridacafe.com.br
Em ilha: Êh-Lahô Ilha de Catimbau. Forte: pratos com frutos do mar. Tem capacidade para 60 pessoas. Ponte de madeira separa o restaurante da área dos toiletes, dando o clima de aventura na ilha. Tel: 0/xx/24/9222-8954. Não tem site.
Nos arredores da cidade: Restaurante Villa Verde, na rodovia Paraty-Cunha. É indicado para quem explora o chamado "circuito das águas" e o "Caminho do Ouro". Fica em uma tranqüila área verde. Tem cachoeira. Tel: 0/xx/24/3371-7808. Site: www.villaverdeparaty.com.br
Outras opções: visite a lista de restaurantes publicada pelo
site oficial da Flip.
O que fazer
Vale a pena fazer passeios de jipe, em atividades de ecoturismo nos sítios localizados nos arredores da cidade, cavalgadas, passeios de barcos pelas praias e ilhas, mergulho, entre outros. Visite a lista de agências de turismo publicada pelo site oficial da Flip.
O jornalista viajou a convite da Paraty Tours
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