Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/08/2006 - 13h17

Grécia: Pôr-do-sol de Oía guia turista até a ponta da ilha

FABIO MARRA
da Folha de S.Paulo, na Grécia

Final de tarde, e os ônibus que vão para Oía, a 10 km da capital, na ponta de Santorini, estão cheios de turistas. Objetivo: assistir ao espetáculo do pôr-do-sol, que, lentamente, ocorre atrás das dezenas de restaurantes na beira do penhasco. A partir do centro de Oía, é preciso caminhar 15 minutos por estreita ruas. No ziguezague das vielas no penhasco, o corpo e a mente se voltam para o mar e para o cenário de casas brancas com flores na janela.

São casarões que se misturam a igrejas. Com o domo pintado em azul, destaca-se a igreja de Ayios Sóson, de 1680.

Praias

Entre um passeio e outro, nada melhor do que uma parada numa das praias da ilha. Karteados, a 2 km do centro, é a mais próxima de Fira, mas as mais procuradas são Kamari, balneário turístico distante 10 km do centro, e Perissa, a 8 km da capital. As duas são bem parecidas. Ambas são forradas por uma mistura de areia e pedra vulcânica e quase não têm ondas. Dezenas de bares, restaurantes e pousadas se espalham pela orla.

Sítios arqueológicos

Fira antiga fica 300 metros acima do nível do mar. O caminho para a praia de Kamari guarda ruínas de prédios e templos do centro da ilha nos séculos 4º e 3º a.C. Objetos como vasos, moedas e esculturas foram levados ao Museu Nacional de Arqueologia, em Atenas.

Outro sítio arqueológico interessante é Akrotiri. Durante a Idade Média, essa foi uma das fortalezas da ilha contra invasores. As escavações começaram em 1967, e o que se descobriu foi uma cidade inteira enterrada sob toneladas de cinzas vulcânicas. Tudo, aparentemente de 1500 a.C., estava preservado. Os testemunhos arqueológicos indicam que um terremoto seguido de uma erupção vulcânica encobriu o vilarejo. Estudos mostram que os moradores abandonaram as casas pouco antes da erupção; o que justifica a ausência de esqueletos humanos e de animais. Os moradores teriam levado com eles os objetos de maior valor, como jóias. Mas ainda hoje os estudiosos não conseguiram decifrar qual foi o destino dos habitantes da ilha nem onde teriam se abrigado.

Restaram prédios, um moinho, uma olaria e utensílios domésticos. Afrescos e murais pintados por volta de 1500 a.C. foram preservados pela lava. Os mais conhecidos são "O Jovem Pescador", que retrata um rapaz segurando peixes azuis e amarelos, e os "Jovens Boxeadores", que mostra a luta entre dois rapazes. Ambos estão no Museu Nacional de Arqueologia.

Leia mais
  • Mulas ajudam a chegar ao topo de Fira, capital de Santorini
  • Confira algumas opções de pacotes para a Grécia
  • Ferryboat leva os reles mortais à divina Santorini
  • Ilhas não são exclusividade de deuses da fortuna
  • Egina, Salamina e Hidra merecem um dia de passeio para cada uma (exclusivo para assinantes)
  • História se infiltra no dia-a-dia de Atenas (exclusivo para assinantes)
  • Porto de fábulas justifica breve visita (exclusivo para assinantes)
  • Fachada simples oculta saga de coleção (exclusivo para assinantes)
  • Imponente, Acrópole paira acima de Atenas (exclusivo para assinantes)
  • Ágora Antiga foi palco de condenação de Sócrates (exclusivo para assinantes)
  • Labiríntico, Plaka preserva edifícios da Antigüidade (exclusivo para assinantes)

    Especial
  • Veja outras opções de destinos na Europa
  • Leia o que já foi publicado sobre turismo na Grécia

    Guias
  • Guia Visual resume a Europa em 20 países
  • Conheça o Guia Passo a Passo Atenas
  • Conheça o Guia Visual Ilhas Gregas e Atenas
  • Conheça o Guia de Conversação - Europa
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade