Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/05/2002 - 17h20

Japão e Coréia: Sorte ou azar?

ANA LUCIA BUSCH
Diretora-executiva da Folha Online
CAIO VILELA
Especial para a Folha de S.Paulo

Quebrar o espelho, passar debaixo da escada ou morar no 13º andar não significa nada para japoneses e coreanos. Em compensação, há quatro coisas que deixam todo mundo de cabelo em pé. Leia e descubra porque foi preciso acrescentar um quinto item à lista abaixo.

11. Espetar o palitinho no arroz
Isso é coisa que só se faz durante os funerais. Nessa ocasiões, palitos são espetados em vasilhas de arroz e levados ao altar. Às refeições, quando não estiver usando, coloque-os à sua frente sobre a toalha paralelamente à borda da mesa.

12. Dar comidinha na boca
Todo mundo evita usar seus palitos à mesa para passar coisas para o vizinho ou dar comida na boca de alguém, pois isso também remete às cerimônias fúnebres. Depois da refeição que acontece após a cremação dos corpos, os parentes pegam os ossos do meio das cinzas com os palitos e passam de um para o outro.

13. Caneta vermelha
Tradicionalmente, a tinta vermelha só é usada para escrever os nomes dos mortos. Embora hoje em dia os jovens dêem pouca importância para isso, não custa colocar só caneta azul ou preta na bagagem.

14. Para se prevenir da má sorte
Como forma de conseguir boa fortuna, japoneses e coreanos costumam pendurar amuletos nos templos, em busca de felicidade, saúde ou qualquer outra graça. Pequenos pedaços de papel ou telhas que vão ser usadas na construção de anexos deixam os pedidos eternizados nos locais mais sagrados.

15. A maldição do quatro
Na Coréia e no Japão, a palavra "quatro" (respectivamente sa e shi) também significa morte. Por isso, muitos hotéis e, principalmente, hospitais não têm quarto andar. Até mesmo o moderno estádio de Seogwipo, na Coréia, onde o Brasil enfrenta a China, em 8 de junho, decidiu inovar. Ao pegar o elevador, as opções são os andares 1, 2, M2 e 3: uma maneira simples de nunca chegar ao 4. Pelo mesmo motivo, ninguém compra presentes com quatro peças ou escreve textos que tenham apenas quatro itens.

Leia também:

- O que é difícil encontrar
- O que está por todo lado
- O que ninguém espera
- Boas maneiras
- Sobre amor e filhos
- As grandes disputas
- Jogos e brincadeiras

Leia mais
  • Almanaque da Copa (sem falar de futebol): um guia sobre Japão e Coréia

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre turismo na Coréia
  • Leia o que já foi publicado sobre turismo no Japão
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade