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21/12/2006
-
10h04
Colaboração para a Folha de S.Paulo, na Finlândia
A Finlândia tem muitos encantos: sua belíssima natureza, seus milhares de lagos e, entre outras coisas, sem dúvidas nem culpas, o filé de rena, macio e delicioso, estrela principal de uma culinária de sabores bem fortes. Ao lado da rena, vêm à mesa frutos do mar, arenque defumado e todas as formas de preparo da carne de salmão.
Merece destaque, também, a Kosken Korva, uma aguardente finlandesa fortíssima e muito boa para espantar o frio --com seus 38 de teor alcoólico, compensa as temperaturas abaixo dos 0C. Para quem não encara destilados, há a cerveja Lappin Kulta, encorpada e saborosa.
O ano inteiro
Rovaniemi, como toda a Lapônia, além da variadas atividades invernais, oferece, ao longo do ano, turismo de aventura e ecoturismo. No verão, ficam de lado o esqui, o snowmobile e a patinação no gelo, e entram em cartaz atividades como trekking, vela, canoagem, pesca, rafting e observação da natureza. Sai de cena a aurora boreal, e aparece o sol da meia-noite.
De Rovaniemi em direção ao norte, a estrada revela uma seqüência de lagos e pinheirais a perder de vista.
A Finlândia toda, diga-se de passagem, é assim. É o país que tem mais lagos no mundo. Seu mapa, principalmente no sul, parece um queijo suíço --são mais de 180 mil lagos.
No caminho, de vez em quando, surge um pequeno vilarejo, com cinco ou seis casas, uma fazenda de renas ou de ovelhas. Esquilos, raposas, renas e lobos por vezes cruzam a pista.
Pode até acontecer algo inusitado: ficar parado esperando mais de 50 renas desobstruírem a estrada. Na fronteira entre a Finlândia e a Noruega, avistam-se renas pastando ao lado da rodovia. Aproveite para tirar fotografias desses animais populares por serem a tração do trenó do Papai Noel.
Auge finlandês
Com o frio --10C negativos-- a passagem pela fronteira entre os países é rápida. O policial, de dentro da cabine, faz um sinal com a mão liberando a passagem para a Noruega, sem nenhuma formalidade.
A poucos quilômetros das fronteiras com a Suécia e com a Noruega fica Kilpisjarvii, região mais alta da Finlândia. Ali perto fica o monte Halti, com 1.328 m. Se a montanha não é tão altas, as temperaturas são baixíssimas.
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RENATO PINHEIROColaboração para a Folha de S.Paulo, na Finlândia
A Finlândia tem muitos encantos: sua belíssima natureza, seus milhares de lagos e, entre outras coisas, sem dúvidas nem culpas, o filé de rena, macio e delicioso, estrela principal de uma culinária de sabores bem fortes. Ao lado da rena, vêm à mesa frutos do mar, arenque defumado e todas as formas de preparo da carne de salmão.
Merece destaque, também, a Kosken Korva, uma aguardente finlandesa fortíssima e muito boa para espantar o frio --com seus 38 de teor alcoólico, compensa as temperaturas abaixo dos 0C. Para quem não encara destilados, há a cerveja Lappin Kulta, encorpada e saborosa.
O ano inteiro
Rovaniemi, como toda a Lapônia, além da variadas atividades invernais, oferece, ao longo do ano, turismo de aventura e ecoturismo. No verão, ficam de lado o esqui, o snowmobile e a patinação no gelo, e entram em cartaz atividades como trekking, vela, canoagem, pesca, rafting e observação da natureza. Sai de cena a aurora boreal, e aparece o sol da meia-noite.
De Rovaniemi em direção ao norte, a estrada revela uma seqüência de lagos e pinheirais a perder de vista.
A Finlândia toda, diga-se de passagem, é assim. É o país que tem mais lagos no mundo. Seu mapa, principalmente no sul, parece um queijo suíço --são mais de 180 mil lagos.
No caminho, de vez em quando, surge um pequeno vilarejo, com cinco ou seis casas, uma fazenda de renas ou de ovelhas. Esquilos, raposas, renas e lobos por vezes cruzam a pista.
Pode até acontecer algo inusitado: ficar parado esperando mais de 50 renas desobstruírem a estrada. Na fronteira entre a Finlândia e a Noruega, avistam-se renas pastando ao lado da rodovia. Aproveite para tirar fotografias desses animais populares por serem a tração do trenó do Papai Noel.
Auge finlandês
Com o frio --10C negativos-- a passagem pela fronteira entre os países é rápida. O policial, de dentro da cabine, faz um sinal com a mão liberando a passagem para a Noruega, sem nenhuma formalidade.
A poucos quilômetros das fronteiras com a Suécia e com a Noruega fica Kilpisjarvii, região mais alta da Finlândia. Ali perto fica o monte Halti, com 1.328 m. Se a montanha não é tão altas, as temperaturas são baixíssimas.
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