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27/03/2007
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21h58
O casal Flávio Prado e Maira Hora enfrenta hotelaria ruim em Comodoro Rivadavia. A parada faz parte da Expedição Cone Sul. Os dois vão conhecer as paisagens mais deslumbrantes da região, contando tudo para a Folha Online. A viagem começou em São Paulo e prevê passagens por cidades do sul do país, Argentina e Chile.
Confira o relato do vigésimo dia (20 de março) desta aventura.
"Você não vai querer ficar em Comodoro"
Antes de sair de Trelew, pegamos nossa roupa na lavanderia: roupas lavadas e dobradas custa por quase o dobro que pagamos em Mar Del Plata. Mesmo assim, continua muito barato.
Fomos ao YPF para abastecer. A gasolina aqui é, até agora, o melhor preço da Argentina. O petróleo argentino é extraído na Patagônia e por isso é mais barato.
Pé na estrada pela RN3: de repente, curvas e penhascos, caminhões e mais caminhões seguindo para Comodoro Rivadavia. Resolvi escutar Budha Bar para nos deixar mais relaxados, pois a tensão era total. A estrada e aquela natureza totalmente inóspita gritando aos meus olhos; assim é a Patagônia --e ao sul da província de Chubut, isso só piora.
Chegamos a Comodoro Rivadavia e a previsão do nosso santo guia "Rough Guide Argentina", da Publifolha, confirmou-se. "Você não vai querer ficar em Comodoro". É exatamente isto: sua presença em Comodoro Rivadavia deve se resumir ao tempo necessário para encontrar a saída da cidade. Vocês acreditam que logo na entrada paramos para abastecer e a frentista derramou gasolina em nosso carro, o "Valente"? Aquilo doeu. Sem contar o chaveiro que "morreu" afogado na gasolina. Ganhamos um chaveiro de jacaré com a bandeira do Brasil de nossa "amiga" Patrícia Sálvia, a menina do posto que quase destruiu nosso amado chaveiro.
Antes de encontrarmos a saída de Comodoro Rivadavia, paramos para comer um lanche rápido. Comodoro Rivadavia é um pólo petroquímico. Toda a gasolina que abastece a Argentina parte daqui. A cidade possui 130 mil habitantes, os quais amam música eletrônica.
Chegamos a Caleta Olívia, cidade "micro", que servirá apenas como "base" para partirmos amanhã ao Monumento Nacional Bosques Petrificados --que fica a, mais ou menos, 250 km daqui. Portanto, precisamos de descanso.
Fomos direto à Secretaria de Turismo para mais informações sobre a cidade. Logo percebemos uma grande deficiência na rede hoteleira. Fomos ao "melhorzinho": hotel Robert, cadastrado na secretaria como sendo duas estrelas. O próprio hotel se auto-declara três estrelas (mas, sinceramente, não deveria ter nenhuma).
A área comum do hotel é razoável e possui WiFi. Aparentemente, Caleta Olívia é um ponto estratégico entre a província de Chubut e a província de Santa Cruz, recebendo profissionais de diversas áreas. Exatamente por isso, a área comum do hotel é muito boa e o restaurante também. O serviço deixa a desejar, mas a comida é muito boa.
Aproveitamos que o lobby era melhor que o quarto, e ali ficamos, trabalhando por boa parte da madrugada.
Em sua aventura, o casal tem o apoio da Lenovo; da TIM Roaming Internacional; e da Virtual Track.
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"Diário de Bordo": "Casal Aventura" encara hotelaria de Comodoro Rivadavia
da Folha OnlineO casal Flávio Prado e Maira Hora enfrenta hotelaria ruim em Comodoro Rivadavia. A parada faz parte da Expedição Cone Sul. Os dois vão conhecer as paisagens mais deslumbrantes da região, contando tudo para a Folha Online. A viagem começou em São Paulo e prevê passagens por cidades do sul do país, Argentina e Chile.
Confira o relato do vigésimo dia (20 de março) desta aventura.
"Você não vai querer ficar em Comodoro"
Antes de sair de Trelew, pegamos nossa roupa na lavanderia: roupas lavadas e dobradas custa por quase o dobro que pagamos em Mar Del Plata. Mesmo assim, continua muito barato.
Fomos ao YPF para abastecer. A gasolina aqui é, até agora, o melhor preço da Argentina. O petróleo argentino é extraído na Patagônia e por isso é mais barato.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Caminhões e ônibus na estrada para Comodoro Rivadavia, na Argentina |
Chegamos a Comodoro Rivadavia e a previsão do nosso santo guia "Rough Guide Argentina", da Publifolha, confirmou-se. "Você não vai querer ficar em Comodoro". É exatamente isto: sua presença em Comodoro Rivadavia deve se resumir ao tempo necessário para encontrar a saída da cidade. Vocês acreditam que logo na entrada paramos para abastecer e a frentista derramou gasolina em nosso carro, o "Valente"? Aquilo doeu. Sem contar o chaveiro que "morreu" afogado na gasolina. Ganhamos um chaveiro de jacaré com a bandeira do Brasil de nossa "amiga" Patrícia Sálvia, a menina do posto que quase destruiu nosso amado chaveiro.
Antes de encontrarmos a saída de Comodoro Rivadavia, paramos para comer um lanche rápido. Comodoro Rivadavia é um pólo petroquímico. Toda a gasolina que abastece a Argentina parte daqui. A cidade possui 130 mil habitantes, os quais amam música eletrônica.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Monumento em Caleta Olívia que retrata o trabalhador da indústria do petróleo |
Fomos direto à Secretaria de Turismo para mais informações sobre a cidade. Logo percebemos uma grande deficiência na rede hoteleira. Fomos ao "melhorzinho": hotel Robert, cadastrado na secretaria como sendo duas estrelas. O próprio hotel se auto-declara três estrelas (mas, sinceramente, não deveria ter nenhuma).
A área comum do hotel é razoável e possui WiFi. Aparentemente, Caleta Olívia é um ponto estratégico entre a província de Chubut e a província de Santa Cruz, recebendo profissionais de diversas áreas. Exatamente por isso, a área comum do hotel é muito boa e o restaurante também. O serviço deixa a desejar, mas a comida é muito boa.
Aproveitamos que o lobby era melhor que o quarto, e ali ficamos, trabalhando por boa parte da madrugada.
Em sua aventura, o casal tem o apoio da Lenovo; da TIM Roaming Internacional; e da Virtual Track.
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