Moorea

Moorea, a ilha mais próxima do Taiti (fica só a 17 quilômetros), é a terra da moçada e dos habitantes de Papeete. É uma mistura de rock e música local. É nessa ilha que você encontra mais grupos de jovens e menos famílias em viagem. Se Bora Bora é a ilha da lua-de-mel, Moorea é o estágio anterior. Há muita gente fazendo caça a parceiros.

Devido à proximidade com Papeete, a ilha é também uma espécie de balneário para os nativos. E isso é uma vantagem para o turista. É em Moorea que você consegue ter mais contato com os polinésios que não trabalham em hotéis. Sempre exibindo dentes alvos e cabelos longos e pretos, as mulheres usam muitas flores e estampas.

Se as brasileiras são muito diferentes da Carmem Miranda dos filmes, as polinésias parecem saídas das telas de cinema. Em bailes à noite ou mesmo de dia, ostentam tiaras de flores nas cabeças. Algumas são gordas, nenhuma é anoréxica, e muitas respeitam uma divisão de peso e altura que deixa feliz os endocrinologistas.

Os homens, de pareôs e muito tatuados, estão também sempre rindo. Na maioria das vezes, riem dos turistas que ainda acreditam que existem canibais nas ilhas.

Conhecer Moorea não é difícil. Como de praxe na Polinésia, uma estrada asfaltada circunda toda a ilha. Reconhecer as vilas é muito fácil. Como eles dizem, todas têm templo protestante e loja chinesa. Mais há mais o que ver. Se estiver enjoado de tanto mar azul, pode se surpreender com baías de águas verdes. Se estiver cansado de água salgada, pode ir até a cachoeira.

Se, depois de tudo isso, você ainda estiver à procura de uma das vistas mais lindas do mundo, pare no panorama de Toatea, uma espécie de mirante que fica na estrada entre o porto e o aeroporto. De lá você vê a praia de Temae, também chamada de praia pública. O quadro funde mata verde e os vários tons de azul da água. De quebra, barcos com velas brancas frisam os contrastes.