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23/05/2011 - 01h36

Alta dos combustíveis e Olimpíada eram temas da edição 10.000; saiba mais

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DE SÃO PAULO

Assunto que preocupa os brasileiros nos dias atuais, a alta do preço da gasolina foi manchete da edição de 30 de novembro de 1956 da Folha da Manhã --que nos anos 60 se fundiu a outras duas publicações para se tornar a Folha de S.Paulo.

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Na época, o Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc) avaliava mudar o cálculo do preço final dos derivados de petróleo, que passariam a ser determinados por uma "sobretaxa única" sobre a importação destes produtos.

Confira a edição 10.000 no Acervo Digital da Folha, que tem acesso gratuito a todos temporariamente

Assim, a gasolina comum passaria a custar Cr$ 5,39 por litro (R$ 0,50 em valores atuais), aumento de 8,70%. Já o diesel passaria a Cr$ 3,22 o litro (R$ 0,36 em valores atuais), um salto de 110%. O álcool, por sua vez, estava longe dos motores brasileiros.

A alta dos preços ocupou por muitas outras vezes a manchete da Folha. Na semana passada, o jornal noticiou que após semanas de altas, o preço dos combustíveis sofreu uma queda com a entrada da safra da cana, que permitiu uma oferta maior de álcool anidro, misturado ao derivado de petróleo.

Mas, ao menos para os motoristas dos Estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo, ainda vale mais a pena abastecer com álcool. Com a forte queda do combustível, os preços médios praticados pelos postos paulistas (R$ 1,958) equivalem a 69% do valor da gasolina (R$ 2,801). Já em Goiás, a proporção é de 68%, com o álcool a R$ 2,108 e a gasolina a R$ 3,092. No Mato Grosso, o etanol custa em média R$ 2,043 e a gasolina R$ 2,982.

A utilização do etanol passa a ser vantajosa quando o produto fica abaixo de 70% do valor da gasolina, o que não vinha ocorrendo neste período de entressafra.

OLIMPÍADAS

Na página de Esportes, o destaque da edição 10.000 era a 26ª Olimpíada. Neste ano, os jogos contaram com 67 países e 3.184 atletas participantes.

O brasileiro Adhemar Ferreira da Silva, que já brilhara em 1952, em Helsinki (Finlândia), confirmou seu título no salto triplo, tornando-se bicampeão olímpico com a marca de 16,36 metros.

Neste dia de 1956, a notícia trazida pela Folha da Manhã era a sexta etapa dos jogos, nas quais o americano Charles Jenkins venceu nos 400 metros, com os EUA na liderança da conquista de medalhas (favoritismo ainda comum de se ver nas Olimpíadas atuais).

Já o Brasil aparecia com a derrota da equipe de basquete, então chamado de cestobol, para a Bulgária. Dois anos antes do nascimento de Oscar Schmidt, o time brasileiro perdeu de 73 a 82 --uma derrota que já não importava, pois ambos os times já tinham sido eliminados do torneio.

Sessenta anos depois, em 2016, o time de basquete brasileiro poderá jogar em casa, na disputa pelos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

 

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