Descrição de chapéu Ao Vivo em Casa

'Não vou ser a Beyoncé, mas tá legal', diz Hélio Ziskind em live

Compositor de "Glub Glub" e "Castelo Rá-Tim-Bum" participou da série Ao Vivo Em Casa

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São Paulo

O compositor Hélio Ziskind celebrou em live da Folhinha nesta terça (19) que sua obra musical já faça parte da infância de diferentes gerações.

“É uma sensação que recoloca a gente no mundo”, afirmou o autor de canções como a abertura do programa “Glub Glub” e a trilha sonora do “Cocoricó”, da TV Cultura.

“Não vou ser a Beyoncé, mas tá legal”, brincou o compositor durante a entrevista à jornalista Marcella Franco.

Ziskind disse que se tornou um “avô de verdade” ao ter suas canções reconhecidas por adultos e crianças. “É muito gostoso como a música vai passando de uma geração para outra. Fazer música é pousar no presente. Sou grato pela sorte que tenho de participar”, afirmou.

O artista, hoje com 63 anos, narrou parte de sua história de quase três décadas no universo da música infantil.

Seu trabalho na TV Cultura, ao longo de uma década, começou com temas para programas adultos, como o “Roda Viva”. Em seguida, surgiram gradualmente os pedidos para canções infantis.

No total, ele assinou mais de cem músicas compostas para a programação infantil da emissora. “Aquele espaço do programa infantil era um espaço de experimentação e invenção. E daí pra frente foi um mergulho”, contou.

Hélio Ziskind de cabelos curtos e camisa pólo sorri para a foto
Hélio Ziskind participa de live da Folha nesta terça-feira (19) - Núcleo de Imagem

Ele criou canções para atrações como “Rá-Tim-Bum”, “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Cocoricó”, “X-Tudo”. Também compôs o famoso jingle dos caminhões de gás que percorrem a cidade de São Paulo.

Ziskind também falou do processo criativo de algumas de suas canções, como “Banho É Bom”, trilha do ratinho que gosta de tomar banho, e da própria abertura do programa “Glub Glub”.

Foi assistindo ao material (mudo) criado pelos animadores que Ziskind “extraiu do silêncio” as melodias.

No caso de “Glub Glub”, buscou uma melodia que emulasse o movimento descendente da câmera, que afunda no mar.

“Banho É Bom”, por sua vez, teve outro percurso. “Essa música foi um portal. A partir dela, passei a enxergar outras coisas. Eu queria nomear as partes do corpo —e eu não queria evitar falar de ‘pinto’, por exemplo. Mas essa era uma questão dificílima. Aí apareceu a expressão redentora: ‘fazedor de xixi’, unissex”, ele explica.

O mote de seu trabalho é “conduzir a criança a ter uma experiência” que favoreça as diferentes maneiras de vivenciar uma música. Para ele, a música é um brinquedo que a criança deve “trazer para si”.

Ziskind está aproveitando a quarentena para finalizar trabalhos e explorar novas possibilidades em seu canal no YouTube, o ZiS.

A gravação com o compositor pode ser vista no canal da Folha no YouTube: youtube/Folha. As lives da Folhinha acontecem sempre às terças-feiras, às 17h, com entrevistas de convidados que falam sobre música, literatura e outros temas do universo infantil.​

Programação das lives

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  • Sexta-feira

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