Descrição de chapéu Todo mundo lê junto

Editor Eduardo Scolese explica como é o seu trabalho em Poder

Principal assunto da seção que ele comanda na Folha é a política nacional

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São Paulo

A partir desta terça (9), a Folhinha vai trazer, uma vez por mês, em sua edição online, uma entrevista com um editor ou editora da Folha.

Editores são pessoas que cuidam de uma editoria em um jornal, e editoria é cada uma das seções do jornal. Às vezes, a seção pode ser um caderno inteiro, e às vezes é apenas uma página. Uma editoria é como se fosse uma das matérias que a escola ensina: fala de vários assuntos, mas sempre dentro de um tema.

Na Folha, cada editoria tem um responsável principal, que é o editor ou a editora. Eles comandam uma equipe de repórteres, e conferem tudo que vai ser publicado naquela seção. Hoje, a entrevista é com Eduardo Scolese, editor de Poder.

Como se chama a sua editoria, e qual é o assunto tratado nela? Aqui é a editoria Poder, e nosso assunto principal é a política nacional.

O jornalista Eduardo Scolese, editor de Poder, na redação da Folha de S.Paulo (FOTO: Otavio Valle/Folhapress) - OTAVIO VALLE


Você pode explicar do que esse assunto trata? Em Poder, fazemos a cobertura dos três Poderes do país, que são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. No caso do Executivo, a gente acompanha o dia a dia do presidente da República e dos governadores, suas declarações, suas propostas, suas metas. Já no Legislativo, estamos mais focados na Câmara dos Deputados e do Senado, onde são discutidas e votadas as leis, mas também nas Assembleias Legislativas dos estados. Já no Judiciário o nosso principal ponto de acompanhamento é o Supremo Tribunal Federal e suas decisões que mexem com os rumos do país.


Qual tem sido o tema que sua editoria tem publicado mais frequentemente nos últimos meses? O dia a dia do presidente Jair Bolsonaro tem sido o nosso principal tema de atenção desde a sua posse, em janeiro de 2019. Mais recentemente, no final do ano passado, fizemos também uma ampla cobertura jornalística das eleições a prefeito e a vereador.


Quais pessoas e tipos de profissão os repórteres da sua editoria costumam entrevistar? Aqui entrevistamos bastante políticos, desde deputados e senadores até governadores, secretários de estado e ministros do governo federal. Para explicar melhor os assuntos aos nossos leitores, entrevistamos também especialistas em diferentes áreas, como professores universitários.


Por que você acha que a sua editoria é importante para o jornal? Como o próprio nome diz, cuidamos dos assuntos do poder, das decisões centrais do país, das eleições, das mudanças de leis. Precisamos estar atentos o tempo todo sobre os rumos que as autoridades estão dando para o país. Nosso papel é fiscalizá-los com um jornalismo crítico, sendo bastante didático para o entendimento dos eleitores e oferecendo a eles argumentos de ambos os lados, sem emitir uma opinião. Cabe ao leitor amadurecer suas ideias ao ler a Folha, tirar suas próprias conclusões.


EDUARDO SCOLESE, 45 anos

Eduardo trabalha como jornalista há 24 anos. “Escolhi o jornalismo principalmente por minha paixão pelo rádio, desde criança. Sempre gostei de escrever também, adorava as aulas de redação na escola”. Ele é funcionário da Folha de S.Paulo desde 1998.

Eduardo Scolese, em foto de 2014 (Foto: Fabio Braga/Folhapress, FOTO). - Folhapress

GLOSSÁRIO


Presidente da República: É a maior autoridade de um país que segue esta estrutura de governo, a república. É parecido com o papel de um rei em uma monarquia.

Governador: É a pessoa eleita para tomar conta de um estado, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco etc.

Prefeito: É o político eleito para tomar conta de um município, como Santos (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) etc.

Cobertura: É o trabalho que jornalistas realizam, de observar um assunto e relatá-lo ao público .

TODO MUNDO LÊ JUNTO

Texto com este selo é indicado para ser lido por responsáveis e educadores com a criança

Erramos: o texto foi alterado

O presidente Jair Bolsonaro tomou posse em janeiro de 2019, e não em janeiro de 2018, como dizia o texto anteriormente. 

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