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São Paulo, sábado, 26 de junho de 2004

Querida Folhinha

CINEMA

O mordomo não é sempre o assassino

JÚLIA TIBIRIÇÁ,11
6ª SÉRIE

"Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" é tão assustador quanto os horrorosos dementadores que perambulam por algumas de suas cenas. É, por isso mesmo, imperdível.
Depois de um ano sem aparecer nas telas, o bruxinho, com 13 anos, volta para seu terceiro ano em Hogwarts.
Depois de um cansativo verão na casa de seus tios Valter e Petúnia, Harry sai de casa revoltado com os comentários da tia Guida. No caminho é resgatado pelo Nôitibus Andante, que o leva até a estalagem do Caldeirão Furado, de onde vai para Hogwarts.
Na escola reencontra seus amigos e é obrigado a rever seu arquiinimigo Draco Malfoy. Algumas das novidades são o professor de defesa contra as artes das trevas, Remo Lupin, e a professora de adivinhação, Sibila Trelaweney.
Tudo corre bem, mas Harry já tinha ouvido boatos sobre um fugitivo de Azkaban, Sirius Black, e fora aconselhado a tomar cuidado. Tais informações deixam o menino intrigado e, para variar, Harry não consegue ficar muito tempo longe de confusão.
Esse terceiro episódio consegue manter a mesma essência dos livros de J.K. Rowling e dos dois filmes anteriores ao trazer o mundo mágico de Harry Potter à vida. O novo diretor, Alfonso Cuarón, e o roteirista Steve Kloves se saíram e deixaram a história original coerente e deliciosa.

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