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Querida Folhinha
CINEMA
O mordomo não é sempre o assassino
JÚLIA TIBIRIÇÁ,11
6ª SÉRIE
"Harry Potter e o
Prisioneiro de
Azkaban" é tão
assustador quanto os horrorosos dementadores que
perambulam por algumas
de suas cenas. É, por isso
mesmo, imperdível.
Depois de um ano sem
aparecer nas telas, o bruxinho, com 13 anos, volta para seu terceiro ano em
Hogwarts.
Depois de um cansativo
verão na casa de seus tios
Valter e Petúnia, Harry sai
de casa revoltado com os
comentários da tia Guida.
No caminho é resgatado
pelo Nôitibus Andante,
que o leva até a estalagem
do Caldeirão Furado, de
onde vai para Hogwarts.
Na escola reencontra seus
amigos e é obrigado a rever
seu arquiinimigo Draco
Malfoy. Algumas das novidades são o professor de
defesa contra as artes das
trevas, Remo Lupin, e a
professora de adivinhação,
Sibila Trelaweney.
Tudo corre bem, mas
Harry já tinha ouvido boatos sobre um fugitivo de
Azkaban, Sirius Black, e fora aconselhado a tomar
cuidado. Tais informações
deixam o menino intrigado
e, para variar, Harry não
consegue ficar muito tempo longe de confusão.
Esse terceiro episódio
consegue manter a mesma
essência dos livros de J.K.
Rowling e dos dois filmes
anteriores ao trazer o mundo mágico de Harry Potter
à vida. O novo diretor, Alfonso Cuarón, e o roteirista
Steve Kloves se saíram e
deixaram a história original coerente e deliciosa.
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