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São Paulo, sábado, 2 de outubro de 2004

HISTÓRIA

No passado, bonecas, bolas e carrinhos eram feitos à mão

Antes das fábricas de brinquedos

FREE-LANCE PARA A FOLHINHA

Quando não existia a fábrica da boneca Barbie e do pião Bay Blade, os pais foram os artesãos dos brinquedos dos filhos em diferentes períodos da história.
Durante a Idade Média, crianças camponesas ganhavam brinquedos confeccionados em casa. Meninas e meninos trabalhavam com a família, e seus brinquedos eram relacionados ao trabalho dos pais. Já a nobreza, para preparar os filhos para a cavalaria, presenteava as crianças com cavalinhos-de-pau ou soldados de madeira, geralmente feitos por artesãos da época.
Alguns séculos depois, uma mudança radical no modo de produzir tudo o que as pessoas usavam no dia-a-dia provocou uma revolução no mundo. Ela foi batizada de Revolução Industrial, que ocorreu no século 18 na Inglaterra e, de lá, espalhou-se para outros países.
Objetos que antes eram feitos manualmente passaram a ser produzidos por máquinas em fábricas, em grande quantidade. O mesmo ocorreu com a indústria de brinquedos, que imita invenções como trens e carros nos séculos 19 e 20.
No Brasil, até 1930, a maioria das crianças brincava com bonecas de pano e carrinhos de madeira, feitos por adultos da família ou em oficinas. As famílias ricas importavam para seus filhos bonecas de porcelana e carrinhos de lata da Europa.
Uma das principais fábricas de brinquedos brasileiras, a Estrela, surgiu como oficina de bonecas de pano, em 1937. Com o uso do plástico em brinquedos a partir dos anos 50, bolas, carros e bonecas industrializados ficaram mais populares entre as crianças. Daí para brinquedos com chips, botões e controle remoto foi um pulo. (GR)

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