São Paulo, sábado, 4 de abril de 2009

Interação / Cinema

Filme ou trailer?

"Dragon Ball Evolution" dá uma pincelada nos 23 anos da história de Goku e sua turma

Divulgação
Cena do filme baseado na série de história em quadrinhos japonesa

GABRIELLA MANCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um filme é feito por muitas e muitas pessoas. Uma delas é o roteirista, que é geralmente quem escolhe como a história será contada.
Agora, imagine o trabalhão do roteirista do filme "Dragon Ball Evolution"? O longa estreia no dia 9 -até o fechamento desta edição não estava definida a classificação indicativa.
Ele (o roteirista) teve que adaptar para o cinema uma história que vem sendo exibida há 23 anos, a partir da criação do japonês Akira Toriyamaque. E "Dragon Ball" tem quase 10 mil páginas de histórias em quadrinhos (mangás), cerca de 500 episódios na série de animação da TV, mais de cem personagens...
Mas missão mais difícil que a do roteirista só mesmo a de Goku (interpretado por Justin Chatwin). Ele tem que achar sete esferas do dragão -antes do eclipse solar que se aproxima- para impedir que o vilão Piccolo destrua o planeta.
Vários personagens foram deixados de lado. Além de Goku e Piccolo, surgem Gohan (como avô de Goku), Chi Chi, Bulma, Yamtcha e mestre Kame na telona.
A luta final entre Piccolo e Goku é boa, mas dura pouco, como tudo no filme. É que ocorrem muitas ações em "Dragon Ball Evolution", uma seguida da outra, mas nada é aprofundado.
No fim, fica a sensação de termos visto um trailer de "Dragon Ball". Mas essa agilidade no filme tem seu lado bom: acho que os adultos que acompanharem você no cinema não vão cochilar.

"Conhecia o desenho, é bem diferente do filme. Mas, no filme, eu "entrei" mais que no desenho. Ele é mais emocionante, e os efeitos especiais são muito legais."
RICHARD RISSI, 12

"Também gostei muito dos efeitos especiais. Minha cena favorita foi a luta final do Goku contra o Piccolo".
MARKUS BERG FERRARI, 12

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