São Paulo, sábado, 4 de agosto de 2007

Coleção tamanho família

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além de ser uma maneira de conhecer um monte de gente diferente, colecionar pode ser uma diversão que envolve a família toda.
Essa é uma das graças de colecionar para Alexandre Rocco, 12. Ele ganhou o primeiro de seus 2.200 Hot Wheels do tio aos 4 anos, e foi amor à primeira vista. "Entrei na loja, vi o carrinho e já pedi para o meu tio comprar", lembra.
A paixão do menino pelos carrinhos ficou tão grande que logo seu pai também já estava contaminado.
"A gente quer passar a coleção de geração em geração porque é muito legal. Dá para conhecer outras pessoas e fazer muitas amizades", diz Alexandre.
E ele não quer nem saber de competir para ver quem tem mais carrinhos. "Gosto de ter a minha coleção com os meus favoritos. Não curto disputar porque isso só gera brigas e tira toda a graça", afirma.
Pietro Collty, 10, é de uma família em que todo mundo é ligado em miniaturas de carros. Além dos seus pais, seu irmão de apenas um ano já tem 45 carrinhos só dele.
"Quando vamos a alguma loja, compramos aqueles que chamam mais a atenção do Franccesco", explica.
E como alguns carrinhos mais difíceis costumam ser também os mais caros, é uma vantagem extra ter os pais como um parceiro. Quando eles também são fãs de miniaturas, bancam os gastos sem reclamar.
"É meu pai quem compra os carrinhos da nossa coleção, mas a gente sempre escolhe os modelos juntos", conta Maurício José Tavares Silva, 11.
"Passo bastante tempo com meu pai por causa da coleção. É uma das coisas mais gostosas do mundo!", conta Pietro. "Mas eu compro carrinhos com a minha mesada quando tenho dinheiro", diz.
(CLARICE CARDOSO)

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