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Coleção tamanho família
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Além de ser uma maneira
de conhecer um monte de
gente diferente, colecionar
pode ser uma diversão que
envolve a família toda.
Essa é uma das graças de
colecionar para Alexandre
Rocco, 12. Ele ganhou o primeiro de seus 2.200 Hot
Wheels do tio aos 4 anos, e
foi amor à primeira vista.
"Entrei na loja, vi o carrinho
e já pedi para o meu tio comprar", lembra.
A paixão do menino pelos
carrinhos ficou tão grande
que logo seu pai também já
estava contaminado.
"A gente quer passar a coleção de geração em geração
porque é muito legal. Dá para conhecer outras pessoas
e fazer muitas amizades",
diz Alexandre.
E ele não quer nem saber
de competir para ver quem
tem mais carrinhos. "Gosto
de ter a minha coleção com
os meus favoritos. Não curto disputar porque isso só
gera brigas e tira toda a graça", afirma.
Pietro Collty, 10, é de uma
família em que todo mundo
é ligado em miniaturas de
carros. Além dos seus pais,
seu irmão de apenas um ano
já tem 45 carrinhos só dele.
"Quando vamos a alguma
loja, compramos aqueles
que chamam mais a atenção
do Franccesco", explica.
E como alguns carrinhos
mais difíceis costumam ser
também os mais caros, é
uma vantagem extra ter os
pais como um parceiro.
Quando eles também são
fãs de miniaturas, bancam
os gastos sem reclamar.
"É meu pai quem compra
os carrinhos da nossa coleção, mas a gente sempre escolhe os modelos juntos",
conta Maurício José Tavares Silva, 11.
"Passo bastante tempo
com meu pai por causa da
coleção. É uma das coisas
mais gostosas do mundo!",
conta Pietro. "Mas eu compro carrinhos com a minha
mesada quando tenho dinheiro", diz.
(CLARICE CARDOSO)
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