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Concurso
Desafio futurista
Finalistas do concurso imaginam um futuro em que estrelas viram veículos e máquinas transformam lixo em sementes
HELOISA PRIETO
ESPECIAL PARA A FOLHINHA
"Inverão" é o nome de um
planeta imaginado por
Bettina: lá, uma máquina
transforma lixo em sementes. Já João sonhou com um
brinquedo chamado Pteranodon, que voa e emite sons
pré-históricos. Na hora de
brincar, pensou Nathalia,
nada como um par de sapatos a jato. Na escola, "os conteúdos serão transmitidos
por um capacete magnético", escreveu Daniele.
O concurso da Folhinha
"Daqui a Mil Anos" desafiou crianças a imaginar o
futuro. Em outras palavras,
a produzir textos de ficção
científica. Isso significa
pensar tanto nas origens do
universo como no espaço
desconhecido, o lugar do
homem diante de criaturas
diferentes, os E.T.s.
Quem escreve narrativas
que acontecem no futuro
nunca visitou mundos diferentes. Esse tipo de ficção
fala de um sonho -ou pesadelo. Para criá-la, é preciso
pensar no presente e, como
a escritora Mary Shelley,
refletir sobre descobertas
científicas marcantes.
Os mestres da ficção científica foram ainda visionários (adivinhos do futuro).
Julio Verne (1828-1905),
por exemplo, vislumbrou
em suas aventuras viagens
à Lua. Isaac Asimov (1920-1992), em seus romances,
inspirou as leis da robótica.
H.G.Wells (1866-1946) falou de questões como a
ameaça de guerra nuclear.
Já as crianças da Folhinha, quando imaginaram o
futuro, foram otimistas.
Quem sabe, como imaginou
Pedro, os humanos visitarão as estrelas e as galáxias?
Quem sabe falarão o idioma
universal: ling ling ló, que,
nas palavras de Iara, significa: "crescer e ser feliz"?
Heloisa Prieto é escritora, autora de livros como
"Esconderijo" (Companhia das Letrinhas).
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