São Paulo, sábado, 4 de outubro de 2008

Concurso

ESCOLA

Sem prova nem lousa, aprendizado será testado por máquinas

Navegando pela internet, descobri coisas absurdas sobre mil anos atrás.
Imagine você sentada em uma cadeira copiando de uma lousa tudo o que a professora escreve. E o pior: fazer provas para testar o conhecimento. Realmente, um verdadeiro absurdo!
Hoje em dia, a escola é totalmente diferente. Sentamos em uma poltrona magnética, onde podemos relaxar olhando um telão de cinema. Os conteúdos são transmitidos por meio de ondas colocadas em um capacete. Assim, a gente se sente dentro da matéria.
Em todos os lugares, existem sensores, que fazem leitura cerebral. Se vamos ao banheiro sem necessidade, a porta não abre. Quando temos necessidade de verdade, a porta se abre, o vaso levanta a tampa e toca uma música para que fiquemos mais à vontade. A higiene das mãos é feita através de vapores especiais.
Excentrix, o diretor, é um robô programado para comandar toda a escola por satélites. Na praça de alimentação, nós imaginamos o lanche e, num piscar de olhos, ele já está em nossas mãos. O recreio tem tempo indeterminado.
Nossos conhecimentos são testados por máquinas. Nossas poltronas têm um lixo inteligente capaz de dissolver até uma pequena partícula de poeira.
Enfim, nada se compara àquela antiga escola chata.


Daniele Fernandes Avelino, 10, Monte Santo de Minas (MG)


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